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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

POEMA: A LUA NO CINEMA - PAULO LEMINSKI - COM GABARITO

A LUA NO CINEMA


A lua foi ao cinema,
Passava um filme engraçado,
A história de uma estrela
Que não tinha namorado.
Não tinha porque era apenas
Uma estrela bem pequena,
Dessas que, quando apagam,
Ninguém vai dizer, que pena!
Era uma estrela sozinha,
Ninguém olhava pra ela,
E toda a luz que ela tinha
Cabia numa janela.
A lua ficou tão triste
Com aquela história de amor,
Que até hoje a lua insiste:
– Amanheça, por favor!

Paulo Leminski. Distraídos venceremos. São Paulo, Brasiliense, 1993.

1 - Nos versos “Não tinha porque era apenas / uma estrela bem pequena” da segunda estrofe do poema, o uso da palavra “porque” introduz:
(A) a causa de não ter namorado. 
(B) uma oposição a um filme engraçado.
(C) a consequência de uma história de amor. 
(D) uma comparação do tamanho da estrela com a intensidade da luz.

2- Este poema:
(A) explica o nascimento do cinema. 
(B) faz a propaganda de um filme engraçado.
(C) apresenta as características de uma lua solitária.
(D) conta a história de uma estrela que não tinha namorado.


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