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sábado, 10 de março de 2018

CRÔNICA: BILHETE AO FUTURO - AFFONSO ROMANO DE SANT'ANNA - COM GABARITO

Bilhete ao Futuro

Bilhete ao Futuro de Affonso Romano de Sant´Anna.

        Bela ideia essa de Cristóvam Buarque, ex-reitor da Universidade de Brasília e ex-ministro da Educação, de pedir às pessoas do nosso país que escrevessem um “bilhete ao futuro”. O projeto teve a intenção de recolher, no final dos anos 80, no século passado, uma série de mensagens que seriam abertas em 2089, nas quais os brasileiros expressariam suas esperanças e perplexidades diante do tumultuado presente do fabuloso futuro.
        Oportuníssima e fecunda ideia.
        Ela nos colocou de frente ao século XXI, nos incitou a liquidar de vez o século XX e a sair da hipocondria político-social. Pensar o futuro sempre será um exercício de vida.
        O que projetar para amanhã? (...)

Entendendo o texto:

01 – Os dois parágrafos acima fazem parte do texto cujo autor é Affonso Sant’Anna. Esse tipo de produção textual é chamado de crônica, porque:
a) defende um tema.
b) tenta ludibriar o leitor.
c) faz o registro do dia-a-dia.
d) conta uma história antiga.
e) exalta as belezas do país amado.

02 – O acontecimento que originou esse texto está relacionado:
a) à promoção do reitor da Universidade de Brasília.
b) à realização do reitor como mestre da Universidade de Brasília.
c) ao pedido feito pelo reitor da Universidade às pessoas de Brasília.
d) à liquidação dos problemas do século XX.
e) ao pedido feito pelo ex-reitor da Universidade de Brasília aos brasileiros.

03 – Segundo o cronista, o bilhete ao futuro:
a) incitaria as pessoas a “sair da hipocondria político-social”.
b) incitaria as pessoas à revolta social e política no presente e no futuro.
c) incitaria as pessoas a liquidarem de vez com as ideias do século XX e do século XXI.
d) incitaria as pessoas a escreverem mensagens de desilusão.
e) incitaria as pessoas a se comunicarem por bilhetes, algo incomum nos dias atuais.

04 – Segundo o cronista:
a) futuro jamais deverá ser pensado pelos hipocondríacos político-sociais.
b) o amanhã é algo imprevisível; sempre haverá momentos tumultuados.
c) o estímulo à fuga da hipocondria político-social seria a oportunidade que a redação do bilhete oferece.
d) o povo não queria se comprometer com as políticas sociais da década.
e) a população tinha muita dificuldade para redigir o bilhete do futuro.

05 – A frase que exprime a conclusão do cronista sobre o significado de escrever um bilhete ao futuro é:
a) “O futuro e o presente só interessam ao passado.”
b) “O passado é importante e, no futuro, seja o que Deus quiser.”
c) “O presente é hoje e não é necessário preocupação com o futuro.”
d) “Pensar o futuro é um exercício de vida.”
e) “O futuro, a gente deixa para pensar amanhã.”

06 – As mensagens que as pessoas enviariam ao futuro são representadas, no texto, pelas palavras:
a) belezas e possibilidades
b) esperanças e perplexidades
c) angústias e esperanças
d) realizações e lembranças
e) frustrações e melancolias

07 – O tratamento adequado para se referir ao reitor de uma Universidade é:
a) Ilustríssimo Senhor
b) Vossa Magnificência
c) Excelentíssimo Senhor
d) Vossa Senhoria
e) Vossa Excelência

08 – As duas vírgulas que aparecem na primeira frase foram empregadas para expressar uma:
a) explicação
b) contrariedade
c) adversidade
d) enumeração
e) oposição.

09 – Um ser humano que sofra de hipocondria, segundo o texto, e considerando o sentido conotativo, é assim conhecido por:
a) apresentar obesidade descontrolada
b) possuir seríssimos  problemas de saúde
c) ser extremamente romântico
d) isolar-se socialmente
e) ser dependente de medicamentos.

10 – O pronome ela, destacado no texto, relaciona-se à palavra:
a) mensagem
b) hipocondria
c) esperança
d) intenção
e) ideia.

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