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sábado, 31 de março de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): O TREM DAS SETE - RAUL SEIXAS - COM GABARITO

Música(Atividades): O TREM DAS SETE
                                    Raul Seixas


Ói, oia o trem, vem surgindo de trás das montanhas
Azuis, olha o trem
Ói, oia o trem, vem trazendo de longe as cinzas do
Velho Aeon

Ói, já é vem, fumegando, apitando, chamando os que
Sabem do trem
Ói, é o trem, não precisa passagem nem mesmo bagagem no
Trem

Quem vai chorar, quem vai sorrir?
Quem vai ficar, quem vai partir?

Pois o trem está chegando, tá chegando na estação

É o trem das sete horas, é o último do sertão
Do sertão

Ói, olha o céu, já não é o mesmo céu que você conheceu,
Não é mais
Vê, ói que céu, é um céu carregado e rajado
Suspenso no ar

Vê, é o sinal, é o sinal das trombetas, dos anjos e
Dos guardiões
Ói, lá vem Deus, deslizando no céu entre brumas de mil
Megatons

Ói, olha o mal, vem de braços e abraços com o bem num
Romance astral...
Amém!
                    SEIXAS, Raul. O trem das sete. In: Método prático de violão.
                                                                                 São Paulo: escala, 1998, p 52.

Entendendo a canção:
01 – Que cena pode ser visualizada na primeira estrofe?
       Um trem surgindo detrás de montanhas azuis.

02 – A segunda estrofe é o refrão. O que pode ser visualizado nesse refrão?
       O trem chegando a uma estação, gente partindo, chegando, sorrindo e chorando.

03 – Na terceira estrofe, o trem parece ter prosseguido na viagem. Qual é a paisagem descrita?
       Um céu carregado e suspenso no ar, anjos e guardiões. Deus.

04 – Esta canção de forma figurativa retrata o quê?
      Ela simboliza a entrada na nova era, “novo aeon”, a era de Aquário. Quando a humanidade iria largar a ignorância e o misticismo e abraçar a sabedoria e a liberdade.

05 – No verso: “Quem vai chorar, quem vai sorrir”?
Quem seriam estas pessoas, segundo o eu lírico?
      Alguns iriam chorar, como líderes dogmáticos e ideológicos, mas outros iriam sorrir, como os amantes da liberdade e da inteligência.

06 – Segundo o autor o trem das sete, têm um dignificado, qual?
      Sete horas, é o horário do sol se pôr, horário da aurora da vida, pois o autor adorava simbologia e 7 é cabalístico.

07 – Em que versos o autor aborda o Aeon e que o trem traz suas cinzas, ou seja, um sinal de um tempo totalmente superado e desfeito?
      “Ôi, oi o trem, vem trazendo de longe as cinzas do Velho Aeon.”

08 – Como podemos interpretar o seguinte verso:
        “Ôi, já é vem, fumegando, apitando, chamando os que sabem do trem.”?
      Esse verso fundamenta a imagem da vida como algo que se esvai.

09 – Nos versos:
        “Pois o trem está chegando, tá chegando na estação
         É o trem das sete horas, é o último do sertão
         Do sertão.”
         O eu lírico nos mostra o quê?
      Mostra que a morte é algo inevitável, segue um caminho ininterrupto até que chegue finalmente à estação.

10 – Diante da letra desta canção, o que significa o trem das sete?
      Significa o desfecho real de toda existência, ou seja, a realidade da vida não se encerra com a morte, mas alcança o seu ponto mais elevado. Há uma possível menção a uma tendência existencialista de ver o ser humano como voltado para a morte como se apenas na morte se pudesse alcançar o pleno sentido e cumprimento da vida.



FÁBULA: O COLIBRI NA FLORESTA EM CHAMAS - REVISTA "SEMEANDO" - COM GABARITO

Fábula: O colibri na floresta em chamas


        Certa vez, começou um grande incêndio numa floresta. Preocupados, os animais fugiam da selva em chamas. Quando todos se encontraram em um lugar seguro, bem distante do fogo, ficaram apenas olhando. Eles sentiam que nada podiam fazer, pois o incêndio era enorme. No entanto, um pequeno colibri decidiu que tentaria apagar o fogo.
        O pássaro foi até o rio próximo, pegou uma gota de água, sobrevoou a floresta em chamas e lançou a gota que carregava no bico. Enquanto ele ia e vinha, os outros animais lhe perguntavam: "O que você está fazendo? Você não pode fazer nada; você é muito pequeno e este incêndio é muito grande". Alguns animais tinham bicos bem grandes, e não ajudavam.
        Mas o colibri estava convencido de que podia apagar o incêndio e continuou jogando pequenas gotas nas chamas que consumiam as árvores.
        Ao final, diante da floresta queimada, o colibri disse que tinha feito o melhor que podia. Se todos fizerem a sua parte, é possível salvar a floresta.

                                                        Revista “Semeando”, 2009, p.38.

Entendendo a fábula:

01 – A fábula se caracteriza por apresentar, como personagens, os animais. Porém, os comportamentos deles são relativos aos seres humanos. Identifique os personagens da fábula e os tipos de pessoas que eles representam.
      O personagem principal da história é o colibri que representa aquele indivíduo que não mede esforços para fazer a sua parte, cuidando do que pertence a todos. Já os demais pássaros simbolizam as pessoas que somente enxergam os obstáculos e não se movem para a solução dos problemas inerentes ao próprio meio em que vivem.

02 – Identifique e explique a moral da história:
      A moral da história é “Se todos fizerem a sua parte, é possível salvar a floresta.”. A situação de “salvar a floresta” transcende para outros contextos da vida, em que os seres humanos são chamados a fazer a parte que lhes cabe. 

03 – A fábula se estrutura em quatro parágrafos. Identifique a finalidade de cada um deles, numerando conforme orientação:
1. Primeiro parágrafo.
2. Segundo parágrafo.
3. Terceiro parágrafo.
4. Quarto parágrafo.
4 – Revelar uma mensagem edificante, a moral da história.
1 – Apresentar o problema que se iniciava na floresta.
2 – Contar a atitude do colibri diante do incêndio.
3 – Mostrar a persistência do colibri perante o fogo que destruía a floresta.

04 – Releia esta passagem da fábula:
“[...] você é muito pequeno e este incêndio é muito grande. Alguns animais tinham bicos bem grandes, e não ajudavam.”
Identifique o efeito de sentido expresso pela conjunção “e” no contexto acima:
      A primeira conjunção “e” expressa a ideia de adição de duas realidades (o colibri ser pequeno e o incêndio ser grande). Já a segunda conjunção “e” exprime a ideia de oposição entre duas realidades (animais com bicos bem maiores que poderiam ajudar, mas não o fazem).

05 – Justifique o emprego das aspas no texto:
      O sinal de aspas foi empregado para sinalizar a fala dos outros animais da floresta com o colibri. Assim, diferencia-se o que foi dito pelos personagens do que foi dito pelo narrador da fábula.

06 – Foram utilizados os seguintes termos para a referência ao personagem principal da fábula, o colibri, exceto:
a) o pássaro
b) um pequeno colibri
c) ele
d) o animal.




TEXTO: O DIÁRIO DE ANNE FRANK - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO

Texto: O DIÁRIO DE ANNE


        “Pois em suas mais íntimas profundezas, a juventude é mais solitária que a velhice’. Li esta frase em algum livro, acho-a verdadeira e lembro-me sempre dela. Será verdade que os mais velhos passam por maiores dificuldades que nós? Não, sei que não é assim. Gente adulta já tem opinião formada sobre as coisas e não hesita antes de agir. É muito mais duro para nós, jovens, manter a firmeza e as opiniões em tempos como estes em que os ideais são destruídos e despedaçados, as pessoas põem à mostra seu lado pior e ninguém sabe mais se deve crer na verdade [...].
        Quem afirma que os mais velhos passam por dificuldades maiores certamente não compreende a que ponto nossos problemas pesam sobre nós; problemas para os quais somos jovens demais, mas que aparecem continuamente até que acreditamos, depois de muito tempo, haver encontrado uma solução; só que a solução parece não resistir aos fatos que, de novo, a reduzem a nada. Esta é a maior dificuldade desses tempos: surgem dentro de nós ideais, sonhos e esperanças, só para encontrarem a horrível verdade e serem destruídos.
        Realmente, é de admirar que eu não tenha desistido de todos os meus ideais, tão absurdos e impossíveis eles hão de se realizar. Conservo-os, no entanto, porque apesar de tudo ainda acredito que as pessoas, no fundo, são realmente boas. Simplesmente não posso construir minhas esperanças sobre alicerces formados de confusão, miséria e morte. Vejo o mundo transformar-se gradualmente em uma selva. Sinto que estamos cada vez mais próximos da destruição. Sofro com o sofrimento de milhões e, no entanto, se levanto os olhos aos céus, sei que tudo acabará bem, toda essa crueldade desaparecerá, voltarão a paz e a tranquilidade.
        Enquanto isso, é necessário que mantenha firme meus ideais, pois talvez chegue o dia em que os possa realizar. Sua Anne”.

                                                                     ANNE FRANK.
                                                                                     Disponível em:
                         WWW.starnews2001.com.br/anne-frank/diary.htm.
                                                     Acesso em: 26 dez. 2008.

Entendendo o texto:
01 – Que argumento Anne usa para dizer que os jovens passam por maiores dificuldades que os mais velhos? Você concorda com ela? Justifique.
     Ela afirma que o adulto, ao contrário do jovem, já tem opinião formada sobre as coisas e que não hesita antes de agir. O restante da resposta é pessoal.

02 – A que “tempos” Anne se refere quando diz que é difícil para os jovens manter a firmeza e as opiniões em “tempo como estes”?
     Refere-se aos tempos da Segunda Guerra Mundial e da perseguição nazista ao seu povo.

03 – Quem são os milhões a que Anne se refere quando diz: “sofro com o sofrimento de milhões...”?
     Refere-se, provavelmente, a todas as vítimas do nazismo: povos dos países inválidos, judeus, ciganos, religiosos, homossexuais, entre outros.

04 – Debatam, reflitam e respondam: vocês acreditam que conseguiriam manter firmes os seus ideais durante uma guerra? Justifiquem.
     Resposta pessoal do aluno: Estimular a reflexão chamando a atenção para o que a menina Anne diz sobre os tempos da Segunda Guerra “[...] tempos como estes em que os ideais são destruídos e despedaçados, as pessoas põem à mostra seu lado pior e ninguém sabe mais se deve crer na verdade [...]”.

POEMA: O CANTO DO GUERREIRO - GONÇALVES DIAS - COM GABARITO

Poema: O CANTO DO GUERREIRO
                                                     Gonçalves Dias



I                                                                              II
Aqui na floresta                                       Valente na guerra
Dos ventos batida                                    Quem há, como eu sou?
Façanhas de bravos                                Quem vibra o tacape
Não geram escravos                               Com mais valentia?
 Que estimem a vida                               Quem golpes daria
Sem guerra e lidar                                   Fatais, como eu dou?
- Ouvi-me, guerreiros                               - Guerreiros, ouvi-me;
- Ouvi meu cantar.                                   – Quem há, como eu sou?

III                                                                            IV
Quem guia nos ares                               Quem tantos inimigos
A flecha emplumada                               Em guerras pegou?
Ferindo uma presa                                 Quem canta seus feitos
Com tanta certeza                                  Com mais energia?
Na altura arrojada                                   Quem golpes daria
Onde eu mandar?                                   Fatais como eu dou
-Guerreiros, ouvi-me                               - Guerreiros ouvi-me;
- Ouvi meu cantar.                                  – Quem há, como eu sou?
                                                                                                                                                                                  Entendendo o poema:
01 – Não é característica do texto lido:
     a) A idealização do índio com destaque para a exaltação das suas qualidades, sua força e valentia.
     b) A constituição típica do herói romântico perfeito.
     c) A tonalidade épica assumida pelo discurso.
     d) A utilização de versos curtos, o que aproxima o texto da poesia oral popular.
     e) A irregularidade rítmica.

02 – Percebe-se pelo vocábulo selecionado e combinado que o poeta constrói o personagem herói através de:
     a)  Antíteses e hipérboles.
     b)  Metáforas e antíteses.
     c)  Hipérboles e comparações.
     d) Comparações e metonímias.
     e) Paradoxos e hipérboles.

03 – O texto é representativo da 1ª Geração Romântica. Justifique a afirmativa.
      O texto é representativo da 1ª Geração Romântica, por tematizar o heroísmo do índio com a tonalidade do exagero sentimental patriótico.

04 – Com base nos textos I e II, relacione três características que marcaram essa 1ª Geração:
          a) Temática nacionalista – o índio.
          b) Presença do sentimento idealizador.
          c) Construção do personagem heroicizado.


TEXTO: SÃO OS HORMÔNIOS QUE FALAM POR ELE - CARLOS QUEIROZ TELLES - COM GABARITO


 
TEXTO: SÃO OS HORMÔNIOS QUE FALAM POR ELE
      Carlos Queiroz Telles
                                    

         O “não” que o jovem diz aos adultos é muitas vezes mera reação química Uma das principais características aparentes da adolescência é que é nessa fase que o garoto começa a dizer "não". Mais do que isso. O "não" é a sua resposta pronta a todas as perguntas. "Quer tomar banho?" "Não." "Vista um agasalho porque está frio." "Não." "Vá fazer o dever de casa." "Não." É necessário pensar um pouco sobre o significado desse "não". Não se trata apenas de uma resposta recorrente. É mais do que isso. O "não" organiza o mundo interno de um adolescente. O cérebro de um rapaz nessa fase é como um exército repentinamente surpreendido pelo ataque de um inimigo - no caso, os pais com suas ordens. Apanhados distraídos no acampamento, os soldados desse batalhão precisam de um tempo para se preparar para o combate.
           O "não" faz com que eles ganhem tempo para essa preparação. Defendido e organizado, o comandante desse exército - seu filho - poderá até tomar banho, vestir o agasalho ou fazer o dever de casa. Mas ele fará isso porque ELE quer. Afinal, o adolescente não é mais uma criança que apenas obedece a ordens. Ele está na fase de questionar, entender e aceitar apenas o que julgar justo ou coerente. Mesmo que sua percepção do que seja "justiça" ou "coerência" pareça completamente amalucada.

Entendendo o texto:
01 – A adolescência é um período de muitos questionamentos. Segundo o texto, por que o adolescente sempre se opõe a tudo o que lhe é dito?
 A) Porque ele sempre se opõe a tudo, uma vez que não consegue compreender os adultos.
 B) Porque não é mais criança e não obedece a ordens.
 C) Porque ele precisa de um tempo para pensar melhor sobre o assunto, enquanto desvenda as frequentes” investidas dos adultos”.
 D) Porque ele tem a percepção prejudicada pelos hormônios.

02 – Como se explica que o adolescente, às vezes, acate as ordens dos pais?
A) Porque ele pode ter interesse pela proposta feita pelos pais. Então, ele analisa e toma suas próprias decisões, que podem coincidir com o que os pais desejam.
B) Porque, às vezes, ele é apanhado distraído.
C) Porque, às vezes, ele teme as reações dos pais.
D) Porque, às vezes, ele sente-se inseguro e concorda com os pais.

03 – De acordo com o texto, a atitude de independência do jovem é normal?
A) Não, pois o adolescente não é um adulto e não precisa assumir responsabilidades.
B) Sim, pois o adolescente já é praticamente um adulto, mas não precisa assumir suas opções.
C) Não, pois o adolescente age apenas por impulso, “bombardeado” pelos hormônios.
D) Sim, pois o adolescente já é praticamente um adulto, precisa fazer suas opções e assumi-las.

04 – “Anda logo, que você já está atrasado!” Em que pessoa gramatical essa forma do imperativo está conjugada?
 A) Ela está conjugada na 2ª pessoa do singular.
 B) Ela está conjugada na 3ª pessoa do singular.
 C) Ela está conjugada na 2ª pessoa do plural.
 D) Ela está conjugada na 1ª pessoa do plural

quinta-feira, 29 de março de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): FAZ PARTE DO MEU SHOW - CAZUZA - COM GABARITO

Música(Atividades): Faz Parte do Meu Show

                                            Cazuza
                                   Compositor: Cazuza/Renato Ladeira
Te pego na escola
E encho a tua bola
Com todo o meu amor
Te levo pra festa
E testo o teu sexo
Com ar de professor

Faço promessas malucas
Tão curtas quanto um sonho bom
Se eu te escondo a verdade, baby
É pra te proteger da solidão

Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor

Confundo as tuas coxas
Com as de outras moças
Te mostro toda a dor
Te faço um filho
Te dou outra vida
Pra te mostrar quem sou

Vago na lua deserta
Das pedras do Arpoador
Digo "alô" ao inimigo
Encontro um abrigo
No peito do meu traidor

Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor

Invento desculpas
Provoco uma briga
Digo que não estou
Vivo num clip sem nexo
Um pierrô-retrocesso
Meio bossa nova e rock 'n' roll

Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor.
Entendendo a canção:
01 – O eu lírico trata de que assunto nesta canção?
      Fala de um relacionamento tumultuado principalmente pelo caráter confuso do rapaz.
02 – Nos versos:
        “Te pego na escola
         E encho a tua bola.”
        O que o autor quis dizer?
      Percebe-se que a garota é mais nova que o rapaz, pois está na idade escolar e o mesmo vai busca-la na porta da escola e as amigas ficam com “inveja branca”, por isso enche a bola da garota.
03 – Em que versos ele diz que faz promessas de amor eterno, fidelidade, fuga, casamento, enfim promessas no calor das emoções?
      Os versos: “Faço promessas malucas
                         Tão curtas quando um sonho bom.”
04 – O eu lírico reconhece que mente para a garota, pois não pretende cumprir tuas promessas, mas o faz no intuito de protege-la da solidão. Que versos retrata esta situação?
      “Se eu te escondo a verdade, baby
       É pra te proteger da solidão.”
05 – Nos versos: “Faz parte do meu show
                              Faz parte do meu show, meu amor.”
Que análise podemos fazer destes versos?
      Nestes versos simplesmente ele assume que todas as suas atitudes são movidas pelo seu caráter, pela sua maneira de ser. Assim, ele não pretende ser bom ou mau, é apenas a maneira que lida com os relacionamentos.
06 – Analise os seguintes versos:
a)   “Confundo as tuas coxas / Com as de outras moças / Te mostro toda a dor.”
Há nesse momento a confissão da traição, de que o rapaz relaciona-se com outras moças, mesmo estando comprometido.
b)   “Vago na lua deserta das pedras do Arpoador.”
O eu lírico se sente sozinho, como se vagasse pela lua, enquanto caminha nas pedras do Arpoador.
07 – O eu lírico se mostra descontrolado, pois provoca brigas, as quais acabam causando o descontentamento da parceira.
Em que versos percebemos este estado emocional do eu lírico?
      “Invento desculpas
       Provoco uma briga.”
08 – O que é “Um Pierrot retrocesso?
      Refere-se ao fato de voltar ao passado, retornar aos antigos sentimentos, ao tempo adolescente em que ainda ia busca-la na porta da escola.
09 – Quando o eu lírico diz que: “Vivo num clipe sem nexo.” Que seria isto?
      Como em um clipe, onde aparece sequências de ações e imagens, ele continua a repetir os mesmos erros, a inventar as mesmas desculpas.
10 – A canção é um excelente exemplo de erros recorrentes gramaticais como já no primeiro verso da primeira estrofe “Te pego na escola...” e nos versos seguintes de quase toda a letra da canção. Explique quais são estes erros.
      Não se inicia uma frase com um pronome oblíquo átono (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes).




FILME(ATIVIDADES): CINDERELA - KENNETH BRANAGH - SINOPSE E ATIVIDADES COM GABARITO

Filme(ATIVIDADES): CINDERELA

Data de lançamento: 26 de março de 2015 (1h 44min)
Direção: Kenneth Branagh
Gêneros: FantasiaRomanceFamília
Nacionalidade: EUA

SINOPSE E DETALHES
Livre
        Após a trágica e inesperada morte do seu pai, Ella (Lily James) fica à mercê da sua terrível madrasta, Lady Tremaine (Cate Blanchett), e suas filhas Anastásia e Drisella. A jovem ganha o apelido de Cinderela e é obrigada a trabalhar como empregada na sua própria casa, mas continua otimista com a vida. Passeando na floresta, ela se encanta por um corajoso estranho (Richard Madden), sem desconfiar que ele é o príncipe do castelo. Cinderela recebe um convite para o grande baile e acredita que pode voltar a encontrar sua alma gêmea, mas seus planos vão por água abaixo quando a madrasta má rasga seu vestido. Agora, será preciso uma fada madrinha (Helena Bonham Carter) para mudar o seu destino.

Entendendo o filme:

01 – Assinale a alternativa que explica porque o pai de Cinderela casou-se novamente, após a morte de sua esposa?
a) ( ) porque ele não conseguia ficar sozinho.
b) ( ) porque a Cinderela queria uma madrasta.
c) (X) Porque o pai de Cinderela não queria que no futuro ela ficasse sozinha.

02 – Descreva psicologicamente a madrasta da Cinderela.
      Ela era muito ruim e seu coração parecia de pedra fazia a Cinderela de empregada.

03 – Como a Cinderela era tratada por suas irmãs? Explique.
      Não. Tratavam a Cinderela com muita maldade.

04 – Por que o rei (pai do príncipe) promoveu uma festa no reino?
a) ( ) para festejar seu aniversário.
b) ( ) para que seu filho escolhesse uma namorada.
c) (X) para que seu filho escolhesse uma noiva.

05 – Quando souberam da festa, as irmãs de Cinderela ficaram felizes e:
a) ( ) convidaram a Cinderela para ir ao baile com elas.
b) (X) obrigaram a Cinderela a arrumá-las com os mais belos vestidos.
c) ( ) chamaram a Fada Madrinha para ajudar a Cinderela.

06 – Todos foram ao baile menos Cinderela que ficou em casa chorando e muito triste, mas de repente:
a) ( ) apareceu uma bruxa que jogou um feitiço na Cinderela para ela ir ao baile.
b) ( ) apareceu uma Fada Madrinha quer consolou a Cinderela fazendo ela entender que era impossível ela ir ao baile.
c) (X) apareceu uma Fada Madrinha que transformou os trapos de Cinderela em um lindo vestido e de uma abóbora fez surgir uma carruagem linda e luxuosa.

07 – A Fada Madrinha advertiu a Cinderela que ela deveria:
a) (X) voltar para casa à meia-noite, pois a essa hora o encanto terminaria.
b) ( ) ficar até amanhecer no baile, pois assim ela iria conquistar o príncipe.
c) ( ) dizer ao príncipe que ela era pobre.

08 – Assinale a alternativa incorreta. Quando Cinderela chegou ao palácio:
a) ( ) todos ficaram encantados com sua beleza.
b) ( ) as irmãs não a reconheceram, tal era sua formosura .
c) ( ) o príncipe só dançou com ela.
d. (X) a madrasta a reconheceu na hora e a fez ir embora do baile correndo, por isso ela perdeu seu sapatinho de cristal.

09 – Complete o texto abaixo:
        O príncipe apaixonado por Cinderela pegou o sapato e disse que, a jovem cujo pé coubesse naquele sapato seria sua esposa. E quando Cinderela calçou o sapatinho ele coube perfeitamente em seus pés. O príncipe a levou para o castelo eles casaram-se e viveram felizes para sempre.


POEMA: SEMENTES DE SOL - CARLOS QUEIROZ TELLES - COM GABARITO


POEMA: SEMENTES DE SOL
          
                    Carlos Queiroz Telles

 Este corpo
 que agora me veste
 ainda é casca
 e casulo
 de um outro bicho
 que cresce.



 Esta capa que me acompanha
 desde os tempos
 de criança
 desce inútil
 aos meus pés.
 Sou a ponte
 que me liga.

 Sou o gesto
 que me une.
 Sou o fui
 e o serei.

Este tempo
que me guarda
para um outro
amanhecer
é lembrança
e  é promessa,
recordação e
esperança,
morte e vida
enoveladas
na meada
das mudanças.

Sementes de sol. São Paulo: Moderna, 1992. p. 36-7.

 Enovelado: enrolado, emaranhado.
 Meada: enredamento, confusão.

Entendendo o poema:
01 – Leia estas afirmações.
          I. Quanto as ideias que apresenta, esse texto pode ser dividido em duas partes.
          II. A 1ª parte reúne as estrofes 1 e 2 e trata das transformações físicas do eu lírico.
          III. A 2ª parte é formada apenas pela última estrofe, que trata da identidade do eu lírico em um momento de mudanças.
          IV. Na 1ª parte, o eu lírico compara-se a um animal em transformação.

 Com base nessas afirmações, pode-se concluir que:
 A) apenas a III está correta.
 B) III e IV estão corretas.
 C) II e III estão corretas.
 D) I, II e IV estão corretas.

02 – Na 2ª estrofe, o eu lírico faz referência a uma capa, que “desce inútil” a seus pés, como se ele estivesse se despindo de uma “roupa” que o acompanhara por longo tempo. De que tipo de roupa ele estaria se desfazendo?
 A) Da “roupa” (ou do papel) de criança.
 B) Dos sentimentos contraditórios.
 C) Das mudanças.
 D) Das recordações.

03 – Ao comparar-se a um animal em transformação, na 2ª parte do texto, o eu lírico tenta definir a si mesmo, fazendo uso de linguagem figurada. Nos versos “Sou o fui / e o serei”, os verbos destacados são substantivados. Que substantivos podem substituir esses verbos sem que haja mudança de sentido?
 A) Passado e futuro.
 B) Recordação e esperança.
 C) Mudanças e lembrança.
 D) Tempo e promessa.

04 – Compare o poema com o texto “A turma”. Qual dos itens seguintes correspondem uma afirmação verdadeira sobre os dois textos?
 A) Ambos os textos narram o processo de amadurecimento de um adolescente e sua iniciação na fase adulta.
B) Embora os textos apresentem linguagens diferentes — um é científico e o outro é poético —, ambos refletem sobre a transição da fase infantil para a fase adulta.
C) O poema e o texto em prosa não acentuam a convivência entre traços infantis que ainda persistem e traços do adulto em nascimento.
 D) Ambos os textos discutem o problema da identidade do adolescente.