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domingo, 13 de agosto de 2017

MÚSICA(ATIVIDADES): CHÃO DE GIZ- ZÉ RAMALHO - COM GABARITO

Música(Atividades) : Chão de Giz
                                                                                Zé Ramalho

 
Eu desço dessa solidão
Espalho coisas
Sobre um Chão de Giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde!


Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes

Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe
Um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar, quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus

Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom

Agora pego
Um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Pra sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de boy
That's over, baby!
Freud explica

Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom

Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular

No mais, estou indo embora!
No mais, estou indo embora!
No mais, estou indo embora!
No mais!

ANALISANDO A CANÇÃO
1 – Neste verso: “Eu desço desta solidão
                               Espalho coisas
                               Sobre um chão de giz”.
O autor evidencia que estava como?
      Sofrendo pelas lembranças, pois descia no chão, olhando para as memórias de um relacionamento que se apagou rapidamente, como o giz e apagado do chão.

2 – Em: “Há meros devaneios tolos
               A me torturar”.
O que o compositor disse nesta verso?
      Que o passado causava dor e as memórias de um amor frustado são uma tortura que fazem o autor delirar.

3 – Relacione analisando os versos:
( 1 )  “Fotografias recostadas de jornais de folhas amiúdes”.
( 2 ) “Eu vou te jogar num pano de guardar confetes”.
( 3 ) “Disparo balas de canhão, é inútil, pois existe um grão-vizir”.

( 3 ) Ele tenta ficar com ela de todas as formas, mas é inútil, pois ela é casada com um homem muito rico.
( 1 ) Existia o hábito de colecionar as fotos da sua amada, que saíam no jornal, o que indica que ela era alguém de alta sociedade.
( 2 ) Os panos de guardar confetes são balaios ou sacos típicos das costureiras no Nordeste, nos quais elas jogam restos de pano, papel, etc. Aqui Zé Ramalho diz que vai jogar as fotos dela nesse tipo de saco e, assim, esquecê-la de vez.

4 – Explique as metáforas neste verso.
      “Há tantas violetas velhas sem um colibri”.
      Há tantas violetas velhas (como ela, bela, mas velha) sem um colibri (um jovem que a admire), desta forma ele tenta novamente convencê-la apelando para a sorte – mesmo sendo velha (violeta velha) ela pode, se quiser, ter um colibri (jovem).

5 – Zé Ramalho na música cita Freud, na frase “Meus vinte anos de ‘boy’ – that’s over, baby! Freud explica”, com que intenção?
      Para das veracidade para a teoria (complexo de Édipo). Ele era bem mais novo que ela, era um boy e ela uma dama da sociedade.

6 – Ele faz uma reflexão no verso: “Não vou me sujar fumando apenas um cigarro” e concluiu o quê?
      Que apesar de todos os seus esforços, suas tentativas incansáveis, tudo é em vão. Existe algo que o impede de ganhar o coração da mulher que tanto deseja. Um marido? Algum assunto sentimental? Talvez os dois, mais isso não e o mais importante. O fato é que essa tal mulher não o quer, por algum motivo. Ela o dispensa.

7 – Ele encerra-se a canção com este verso: “No mais, estou indo embora”, o que nos mostra?

      Mostra que a fuga é o melhor caminho e uma decisão madura. Ele muda de cidade e nunca mais vê. Sofreu por meses, enquanto compôs a música.

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