sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

NOTÍCIA: "SLAM" É VOZ DE IDENTIDADE E RESISTÊNCIA DOS POETAS CONTEMPORÂNEOS - FRAGMENTO - MARGARETH ARTUR - COM GABARITO

 Notícia: Slam” é voz de identidade e resistência dos poetas contemporâneos – Fragmento

              Margareth Artur

        A poesia falada e apresentada para grandes plateias não é um fato novo, porém, a grande diferença é que hoje a poesia falada se apresenta para o povo e não para uma elite — estamos falando da poesia slam. Essa palavra surgiu em Chicago, em 1984, e hoje a poetry slam, como é chamada, é uma competição de poesia falada que traz questões da atualidade para debate. Slam é uma expressão inglesa cujo significado se assemelha ao som de uma “batida” de porta ou janela, “algo próximo do nosso ‘pá!’ em língua portuguesa”, explica Cynthia Agra de Brito Neves, em artigo recém-publicado na revista Linha D’Água. Nas apresentações de slam o poeta é performático e só conta com o recurso de sua voz e de seu corpo.

        A poetry slam, também chamada “batalha das letras”, tornou-se, além de um acontecimento poético, um movimento social, cultural e artístico no mundo todo, um novo fenômeno de poesia oral em que poetas da periferia abordam criticamente temas como racismo, violência, drogas, entre outros, despertando a plateia para a reflexão, tomada de consciência e atitude política em relação a esses temas. Os campeonatos de poesias passam por etapas ao longo do ano, de fevereiro a novembro, são compostos de três rodadas e o vencedor, escolhido por cinco jurados da plateia, é premiado com livros e participa do Campeonato Brasileiro de Slam (Slam Br). O poeta vencedor dessa etapa competirá na Copa do Mundo de Slam, realizada todo ano em dezembro, na França.

        Os campeonatos de slam no Brasil foram introduzidos por Roberta Estrela D’Alva, a slammer (poetisa) brasileira mais conhecida pela mídia e que conquistou o terceiro lugar na Copa do Mundo de Poesia Slam 2011, em Paris. [...]

        [...]

        É fundamental o papel da escola na disseminação dos “slams”, pois por meio deles os alunos expressam “seus modos de existir” e suas reivindicações por “uma cultura jovem, popular, negra e pobre, de moradores da periferia, bem diferentes do gosto canônico, branco e de classe média”. [...].

ARTUR, Margareth. “Slam” é voz de identidade e resistência dos poetas contemporâneos. Jornal da USP, 23 nov. 2017. Disponível em: https:// jornal. Usp.br/ciencias/ciencias-humanas/slam-e-voz-de-identidade-e-resistencia-dos-poetas-contemporaneos. Acesso em: 21 jul. 2020.

Fonte: Práticas de Língua Portuguesa – Ensino Médio – Volume Único – Faraco – Moura – Maruxo – 1ª ed., São Paulo, 2020. Ed. Saraiva. p. 99.

Entendendo a notícia:

01 – Você já tinha ouvido falar de poetry slam? Em caso afirmativo, o que sabe sobre esse movimento?

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Alguma vez você já participou (como poeta ou ouvinte) de um encontro de slam?

      Resposta pessoal do aluno.

03 – Para você, que aspecto do slam, de acordo com o texto, parece ser o mais interessante? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno.

 

NOTÍCIA: ADOLESCENTES QUE ENGRAVIDAM SOFREM MAIOR RISCO DE PROBLEMAS FÍSICOS, PSICOLÓGICOS E SOCIAIS - JULIANA CONTE - COM GABARITO

 Notícia: Adolescentes que engravidam sofrem maior risco de problemas físicos, psicológicos e sociais

Juliana Conte

Publicado em: 26 de março de 2019

Revisado em: 11 de agosto de 2020

        Taxa de filhos de mães adolescentes no Brasil é maior que a média mundial. Adolescentes que engravidam têm alto risco de uma série de danos, e as mulheres mais pobres são as mais atingidas.

        Os índices de gravidez na adolescência no Brasil servem para nos lembrar de que ainda temos muitas dificuldades a enfrentar nessa área. Dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) mostram que dos quase 3 milhões de nascidos em 2016, 480 mil eram filhos de mães entre 15 e 19 anos, compondo uma taxa de 16% de todos os nascimentos. Apesar de ter havido uma queda de aproximadamente 20% nesse número em dez anos, ainda temos 68 bebês de mães adolescentes para cada mil meninas entre 15 e 19 anos, enquanto a taxa mundial é estimada em 46 para cada mil meninas dessa faixa etária.

        Explicar o motivo que levam a esse cenário não é tão simples, mas os especialistas consultados para esta reportagem foram unânimes em duas hipóteses: independentemente da classe social, os adolescentes estão transando cada vez mais cedo. Ao mesmo tempo, falta educação sexual.

        A preocupação com o uso de método contraceptivo sempre recai sobre a mulher, e geralmente elas têm conhecimento sobre a importância de se prevenir. “A grande maioria das gestantes adolescentes tem noção da necessidade de usar métodos contraceptivos. Sabe que existe camisinha, pílula ou DIU. Mas entre saber e usar, há um abismo”, afirma a dra. Fernanda Surita, ginecologista do Hospital da Mulher de Campinas-SP. Os profissionais apontam, ainda, para um fenômeno chamado “pensamento mágico”. O casal dificilmente acredita que a gravidez vá de fato acontecer com eles. Muitos pensam que “é só uma vez, então não vai acontecer nada”.

        A ginecologista dra. Beatriz Barbosa trabalha no Hospital Maternidade Vila Nova Cachoerinha, na zona norte de São Paulo, desde 2003. Às quartas-feiras ela atende no ambulatório somente gestantes, muitas delas adolescentes. A médica expressa seu desânimo com a situação, dizendo que muitas vezes se sente como se “enxugasse gelo”. Apesar do esforço que toda equipe faz para aconselhar as pacientes, principalmente no pós-parto, ela conta que o risco de atender uma grávida reincidente é alta. Ela se recorda de um episódio de uma menina que engravidou 10 meses após o primeiro parto. Conta que levou um susto quando viu a ficha dela em cima da mesa e achou que era um erro. “Mas não era. Foi muito rápido. Mal tinha dado tempo de ela se recuperar e já ia enfrentar tudo de novo.”

        No breve tempo em que fiquei aguardando para entrevistar a médica, encontrei duas garotas que não deviam ter mais que 15 anos. Tentei conversar com uma delas, que estava acompanhada da mãe, mas sem sucesso. “Aqui é assim praticamente toda semana. Atendo uma média de 20 pacientes, a grande maioria adolescentes. Já cheguei a atender uma de 12 anos. Apesar dos índices do Ministério apontarem para uma queda nos índices de gravidez precoce, na prática clínica não é isso que notamos”, comenta Beatriz.

        Muitos ginecologistas acreditam que é preciso reforçar a orientação sobre a necessidade de usar métodos contraceptivos, principalmente os de longa duração. Isso ajudaria bastante nos casos em que a jovem se esquece de tomar a pílula. “O SUS oferece o DIU de cobre, mas a adesão é muito baixa e o produto chega até a vencer nas unidades de saúde”, comenta César Eduardo Fernandes, presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

        Adolescentes grávidas sofrem com falta de estrutura

        Ser mãe adolescente, sem nenhum tipo de planejamento nem apoio familiar, ocasiona diversos problemas na vida da gestante e perpetua um ciclo de pobreza e exclusão social difícil de ser quebrado. Adolescentes pobres têm cinco vezes mais risco de engravidar que as mais ricas. Com filhos, dificilmente elas conseguirão conciliar os estudos, entrar no mercado de trabalho e ter independência financeira.

        Muitas atrasam o pré-natal (momento extremamente importante para garantir a integridade física do bebê) porque não se sentem preparadas para contar para a família que estão grávidas. Dessa maneira, a janela para identificar e resolver algum problema de saúde potencialmente grave, como sífilis, fica limitada, o que aumenta ainda mais o risco de instabilidade dali em diante. Ao mesmo tempo, elas ainda são muito jovens, então elas demonstram preocupações quase infantis. “Elas chegam assustadas e com algumas dúvidas que não condizem com a situação. Perguntam ‘mas como esse bebê vai sair daqui?’”, afirma Beatriz Barbosa.

        Tanto o Hospital Cachoeirinha, em São Paulo, como o Hospital da Mulher, em Campinas, promovem atendimento especializado multidisciplinar para dar suporte a essas gestantes. As áreas de nutrição (a maioria chega abaixo do peso e desnutrida), de assistência social e de psicologia são as mais acionadas. Apesar de cada uma abordar uma vertente, todas procuram identificar se a garota não foi vítima de violência sexual. “Estabelecemos um acolhimento para entender, primeiramente, a dinâmica familiar em que a jovem está inserida. Depois disso, tentamos inseri-la em políticas públicas como bolsa família, cesta básica emergencial, cursos para gestante etc.”, explica Dalva Rossi, assistente social do Hospital da Mulher de Campinas.

        Gravidez na adolescência e pouco diálogo em casa

        Nem todos os adolescentes que têm filhos muito cedo apresentam histórico de desestruturação familiar, mas é muito comum serem prole de gerações que também tiveram filhos antes dos 20 anos. A falta de conversa sobre sexo em casa também costuma ser tradição nessas famílias.

        Eles não conversam sobre o assunto em casa e, provavelmente, nem na escola. Na verdade, o ensino sobre os temas sexualidade e prevenção da gravidez sofreu grande retrocesso no país em meados de 2011, quando se instaurou uma polêmica envolvendo o material educativo Escola sem Homofobia (que ficou tachado de “kit gay”). Na época, todo o suporte didático que era distribuído desde 2003 para crianças a partir dos 12 anos foi recolhido sob a justificativa de que “incentivavam o homossexualismo (sic) e a promiscuidade”. “Falta espaço para discutir sexualidade porque ainda a encaramos como tabu. Os pais acham que se falarem com os filhos sobre o assunto vão estimular a relação sexual precoce, o que é um mito”, afirma Rossi.

        Riscos de uma gravidez na adolescência

        Além do aspecto social, a gravidez na adolescência está associada a uma série de riscos à saúde da mulher e do bebê. Elevação da pressão arterial (eclampsia e pré-eclâmpsia) com risco de crises convulsivas são alguns dos problemas que podem acometer a grávida muito jovem com maior frequência que em outras faixas etárias.

        Entre os agravos mais comuns no bebê, estão a prematuridade e o baixo peso ao nascer. “O índice de mortalidade entre filhos de mães adolescentes é muito alto. Cerca de 20% da mortalidade infantil no Brasil decorrem do óbito precoce de bebês nascidos de mães entre os 15 e 19 anos”, destaca a dra. Evelyn Eisenstein, membro do Departamento Científico de Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

        Outro problema muito comum é a deficiência nutricional, com riscos de anemia. Por isso, muitas vezes, é necessário haver suplementação de cálcio e ferro para as gestantes.

        Qualquer pessoa consegue imaginar a desorganização que ter filhos de forma não planejada pode provocar na vida. No caso específico de mulheres jovens, cada uma dessas condições é um agravante com alto impacto no futuro de famílias que provavelmente já se encontram em situação vulnerável. Como acontece na maioria das vezes quando tratamos questões envolvendo pessoas socialmente mais vulneráveis, o mais eficaz é concentrar os esforços em políticas públicas na prevenção.

CONTE, Juliana. Adolescente que engravidam sofrem maior risco de problemas físicos, psicológicos e sociais. Drauzio Varella. UOL, 26 mar. 2019. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/reportagens/adolescentes-que-engravidam-sofrem-maior-risco-de-problemas-fisicos-psicologicos-e-sociais. Acesso em: 8 jun. 2020.

Fonte: Práticas de Língua Portuguesa – Ensino Médio – Volume Único – Faraco – Moura – Maruxo – 1ª ed., São Paulo, 2020. Ed. Saraiva. p. 138-140.

Entendendo a notícia:

01 – Após a leitura da reportagem, discuta com os colegas e o professor: Você conhece alguém que já tenha passado pela situação reportada no texto? Ela vivenciou os problemas apontados na reportagem?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: É importante que os alunos façam a relação entre o texto e algo que eles já tenham vivenciados na família, entre os amigos, na própria escola.

02 – Reúna-se com um colega para analisar o texto em seus termos mais globais.

a)   Acessem o site em que está o texto. Qual é o objetivo desse portal? O texto lido está alinhado com esse objetivo? Por quê?

Nesse portal, são divulgadas textos sobre saúde e qualidade de vida, com uma linguagem acessível a toda a população. A reportagem está alinhada com esse objetivo geral do site em que circula, pois aponta possíveis problemas de saúde a que se expõe uma adolescente grávida.

b)   Quem pode se interessar por textos dessa natureza?

Qualquer pessoal que esteja em busca de informações sobre o tema tratado nele.

c)   O texto foi organizado som subdivisões. Com que propósito isso foi feito?

As subdivisões sinalizadas por subtítulos, têm o propósito de indicar subtemas.

d)   Considerando o que você já sabe dos gêneros do campo jornalístico, por que o texto é exemplo de uma reportagem?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Porque possui elementos característicos da reportagem: o lide; a investigação jornalística acerca de um assunto específico; o levantamento de dados; o tratamento do assunto de maneira mais subjetiva, quando comparado à notícia; a função de informar o leitor sobre determinado assunto; possíveis entrevistas com especialistas.

03 – A reportagem apresenta diversos dados de uma pesquisa.

a)   No primeiro parágrafo, qual é a importância do uso desse tipo de informação em uma reportagem?

Esse tipo de informação ajuda a dar credibilidade para aquilo que está sendo apresentado ao longo do texto.

b)   Considerando o segundo parágrafo, para que fatos esses dados apontam?

Os adolescentes iniciam a vida sexual cada vez mais cedo, falta educação sexual entre eles.

c)   No terceiro parágrafo, um desses dados se mostra mais complexo do que se pode pensar. Qual é e por quê?

É a questão da falta de educação sexual e expliquem que nesse parágrafo a jornalista indica que os jovens têm informação, mas não acreditam que a gravidez vá acontecer com eles especificamente.

04 – Os hospitais Cachoeirinha (São Paulo - SP) e da Mulher (Campinas – SP) oferecem à população atendimento especializado multidisciplinar. E na região em que você mora, como é o atendimento às mulheres nos hospitais públicos e/ou em unidades básicas de saúde?

      Resposta pessoal do aluno.

05 – No quarto parágrafo, a médica entrevistada aponta que, diante da situação, ela se sente como se “enxugasse gelo”. Qual é o sentido dessa expressão? Que fato a leva a se sentir assim?

      Sentido de insistir em algo que parece ser inútil. A expressão sugere que por mais que a médica esteja se esforçando para orientar as pacientes grávidas, esse trabalho parece não surtir efeito, pois elas não a ouvem. A profissional sente-se desanimada, porque a taxa de reincidência de gravidez na adolescência no local onde ela trabalha é constantemente alta.

06 – De acordo com o texto, as adolescentes pobres têm cinco vezes mais risco de engravidar do que as mais ricas. Qual é a justificativa apresentada para essa afirmativa?

      Isso provavelmente acontece porque as adolescentes mais pobres têm menos informação sobre os métodos contraceptivos em comparação com as jovens economicamente mais favorecidas.

 

 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

CONTO: O MILAGRE - STANISLAW PONTE PRETA - COM GABARITO

CONTO: O MILAGRE

                STANISLAW PONTE PRETA

      

          Naquela pequena cidade as romarias começaram quando correu o boato do milagre. É sempre assim. Começa com um simples boato, mas logo o povo – sofredor, coitadinho e pronto a acreditar em algo capaz de minorar sua perene chateação – passa a torcer para que o boato se transforme numa realidade, para poder fazer do milagre a sua esperança.

          Dizia-se que ali vivera um vigário muito piedoso, homem bom, tranquilo, amigo da gente simples, que fora em vida um misto de sacerdote, conselheiro, médico, financiador dos necessitados e até advogado dos pobres, nas suas eternas questões com os poderosos. Fora, enfim, um sacerdote na expressão do termo: fizera de sua vida um apostolado.

          Um dia o vigário morreu. Ficou a saudade morando com a gente do lugar. E era em sinal de reconhecimento que conservavam o quarto onde ele vivera, tal e qual o deixara. Era um quartinho modesto, atrás da venda. Um catre (porque em histórias assim, a cama do personagem chama-se catre), uma cadeira, um armário tosco, alguns livros. O quarto do vigário ficou sendo uma espécie de monumento à sua memória, já que a Prefeitura local não tinha verba para erguer sua estátua.

           E foi quando um dia… ou melhor, uma noite, deu-se o milagre. No quarto dos fundos da venda, no quarto que fora do padre, na mesma hora em que o padre costumava acender uma vela para ler seu breviário, apareceu uma vela acesa.

          – Milagre!!! – quiseram todos.

          E milagre ficou sendo, porque uma senhora que tinha o filho doente, logo se ajoelhou do lado de fora do quarto, junto à janela, e pediu pela criança. Ao chegar em casa, depois do pedido – conta-se – a senhora encontrou o filho brincando, fagueiro.

          – Milagre!!! – repetiram todos. E o grito de “Milagre!!!” reboou por sobre montes e rios, vales e florestas, indo soar no ouvido de outras gentes, de outros povoados. E logo começaram as romarias.

          Vinha gente de longe pedir! Chegava povo de tudo quanto é canto e ficava ali plantado, junto à janela, aguardando a luz da vela. Outros padres, coronéis, até deputados, para oficializar o milagre. E quando eram mais ou menos seis da tarde, hora em que o bondoso sacerdote costumava acender sua vela… a vela se acendia e começavam as orações. Ricos e pobres, doentes e saudáveis, homens e mulheres caíam de joelhos, pedindo.

          Com o passar do tempo a coisa arrefeceu. Muitos foram os casos de doenças curadas, de heranças conseguidas, de triunfos os mais diversos. Mas, como tudo passa, depois de alguns anos passaram também as romarias. Foi diminuindo a fama do milagre e ficou, apenas, mais folclore na lembrança do povo.

          O lugarejo não mudou nada. Continua igualzinho como era, e ainda existe, atrás da venda, o quarto que fora do padre. Passamos outro dia por lá. Entramos e pedimos ao português, seu dono, que vive há muitos anos atrás do balcão, a roubar no peso, que nos servisse uma cerveja. O português, então, berrou para um pretinho, que arrumava latas de goiabada numa prateleira:

          – Ó Milagre, sirva uma cerveja ao freguês!

          Achamos o nome engraçado. Qual o padrinho que pusera o nome de Milagre naquele afilhado? E o português explicou que não, que o nome do pretinha era Sebastião. Milagre era apelido.

          – E por quê? – perguntamos.

– Porque era ele quem acendia a vela, no quarto do padre.

(STANISLAW PONTE PRETA. O melhor de Stanislaw Ponte Preta. 3a. Edição, Rio de Janeiro, José Olympio, 1988)

Entendendo o texto

01. Segundo o texto, o que leva o povo a acreditar no boato do milagre?

A prontidão para acreditar em algo que seja capaz de minorar suas dificuldades e sofrimentos.

02. No segundo parágrafo do texto temos a caracterização do vigário. Qual classe de palavras desempenha função fundamental nesse parágrafo?

Os adjetivos (piedoso, bom, tranquilo, amigo, simples, financiador).

03. Justifique o uso dos parênteses no terceiro parágrafo.

Os parênteses foram usados para inserir uma explicação a respeito de uma palavra de uso pouco corrente, utilizada no texto.

04. Um bom texto se constrói a partir de algumas sutilezas, pequenas colocações que, para um leitor desatento, passariam despercebidas. No trecho: “- Milagre!!! – quiseram todos.” explique por que a forma verbal em negrito (quiseram) foi usada, em vez de falaram ou gritaram.

O autor quis dar ênfase àquilo que todos queriam ter naquele momento: algo que os levasse a ter esperanças. Por isso o uso do verbo querer e não falar ou gritar.

05. Que fato ajudou a consolidar o “milagre”?

Uma vela sempre aparecia acesa na hora em que o vigário, quando vivo, costumava ler o seu breviário.

06. O texto fala de uma criança que estava doente e sarou em função do pedido que a mãe fez ao vigário. O narrador tem certeza desse fato? Explique sua resposta.

Não. Na frase: “Ao chegar em casa, depois do pedido – conta-se – a senhora encontrou o filho brincando, fagueiro” o uso do verbo contar seguido do pronome “se” indica que o sujeito é indeterminado, isto é, não se pode determinar quem conta a história, portanto não há como comprovar se o fato realmente aconteceu. Além disso, no final do texto encontramos a explicação a respeito da vela que aparecia acesa na casa do padre.

07. Segundo o texto, o que foi necessário para oficializar o milagre?

A vinda de outros padres, coronéis e até deputados.

08. Em que passagem do texto temos a universalização da crença no milagre?

“E o grito de “Milagre!!!” reboou por sobre montes e rios, vales e florestas, indo soar no ouvido de outras gentes, de outros povoados. E logo começaram as romarias.”

09. O narrador emite um juízo de valor a respeito do português. Qual é esse juízo de valor?

O narrador afirma que o português era um ladrão pois, “…vive há muitos anos atrás do balcão, a roubar no peso…”, embora tal fato não fora comprovado. O fato dele ser um comerciante que vendia materiais à retalho é que levou o autor a emitir essa opinião.

10. Observe a frase: “O português, então, berrou…” Nesse contexto, a palavra português é um substantivo. Escreva uma frase em que essa palavra seja empregada como adjetivo.

         Resposta pessoal.

         Exemplo: O vinho português é de boa qualidade.

11. Após a leitura do conto de Stanislaw Ponte Preta, redija uma frase que sirva de “moral da história”.

Resposta pessoal.

  

BRINCADEIRAS/DINÂMICAS

 BRINCADEIRAS/DINÂMICAS 

 1) ALONGAMENTO E AQUECIMENTO

Reserve 10 minutos para praticar exercícios de alongamento e aquecimento com as crianças. É muito importante!

 2) BOLEADO

Dois times distribuídos em dois campos. Cada time tem um líder. O líder jogará a bola para o campo adversário, tentando balear alguém. Imediatamente, o outro líder pega a bola e faz o mesmo. O líder que bolear, dirá: "boleei fulano". Quem for baleado, sai do jogo. Se o líder for baleado, ele é substituído. Os jogadores vão sendo eliminados até sobrar apenas dois. Ganha quem balear o último adversário, dando a vitória para a sua equipe.

 3) GARRAFAL

Idêntico ao boleado. Porém, ninguém pode correr e não há líderes. Todos terão embaixo de suas pernas uma garrafa peti e, de pernas abertas, deverão proteger a sua garrafa. Quem deixar a garrafa cair, sai fora. Os jogadores vão sendo eliminados até sobrar apenas dois. Ganha quem derrubar a garrafa do último adversário, dando a vitória para a sua equipe.

4) BANDEIRINHA ARREOU

Jogam dois grupos, cada um com seu campo e sua bandeirinha. No fundo de cada campo, coloque a "bandeira" do time, que pode ser qualquer objeto. O jogo começa quando alguém diz "bandeirinha arreou". O Objetivo é roubar a bandeira do time adversário e trazer para o seu campo. Mas o jogador que entrar no campo do time adversário e for tocado por alguém fica preso no lugar. Só pode sair se for "salvo" por alguém do seu próprio time. Ganha o time que capturar a bandeira adversária mais vezes.

 5) RESGATE

Idêntico ao "Bandeirinha Arreou". Porém, no lugar da bandeirinha, será colocado uma pessoa do grupo adversário. O objetivo é tocar nessa pessoa e salvá-la. Quando ela é tocada, ela pode correr. Porém, se for congelada, deverá ser tocada por alguém. Ganha o time que resgatar mais vezes.

 6) CAMA DE GATO

 

fonte: imagem: blog - www.kidsindoors.com

 Brincadeira antiga.... mas muito legal para fazer para as crianças...

 

Vamos lá... o que precisa:

 

-     -   um corredor vazio, uma sacada, o corredor de entrada do apartamento....

-     -   lã, linha, ou elástico

-       fita adesiva

     -  comece colando a lã ou a linha em cima e em baixo, cruzando em diferentes alturas

        -       coloque sininhos ou guizos pendurados na linha para fazer barulho caso a criança toque nele

       -       se não tiver sininho use enfeites para ficarem pendurados e balançarem caso encoste na linha

 

Está pronta a nossa cama de gato, agora é só deixar as crianças brincarem sozinhas (uma vez de cada), em grupo, contra o relógio, quem é o mais rápido, só por cima, só por baixo... deixe a imaginação correr solta.

 Dica: essa brincadeira exige a presença de um adulto, pois a criança pode tropeçar, cair ou bater a cabeça na parede... fique sempre junto ou melhor brinque junto é mais legal!!

 É super divertido e muito bom para a coordenação das crianças!!

 “Bora” lá brincar????

 

7) PEGA-PEGA

Brincadeira de corrida cujo objetivo é tocar em alguém para transformá-lo em pegador. Quem for pego, pega.

 8) PIQUE-VOLTA

Espécie de pega-pega, brincado em um espaço muito amplo e que tenha paredes nas duas extremidades. Quem for pego, deverá pegar a pessoa que lhe pegou antes que ela corra e toque no muro. Se o participante conseguir tocar no muro antes de ser pego, ele é quem pega, o que fará com que o pegador se transforme em vítima. Mas se ele for pego, deverá pegar quem lhe pegou antes que ele toque no muro e vire pegador. Vence quem tocar no muro mais vezes.

 9) ARRASTÃO

É um pega-pega, mas quem for pego deve segurar na mão do outro pegador e, juntos, deverão pegar os demais. Mas nenhum pegador pode se soltar das mãos dos companheiros.

 10) POLÍCIA E LADRÃO

Parecido com o pega-pega. Há dois grupos: o da polícia e o dos ladrões. O papel da polícia é pegar os ladrões e prendê-los em uma “cadeia”. O papel dos ladrões é salvar os companheiros (abrindo a porta da “cadeia”) e se proteger da polícia. Se a polícia prender todos, invertem-se os papéis.

 11) CADEIA

É idêntico ao "Arrastão". Mas quando os pegadores ficarem em 3, o que está na ponta deve se soltar das mãos do companheiro e se integrar ao grupo de corredores. Sendo assim, só duas pessoas poderão pegar os demais e, sempre que um terceiro for pego, o da outra ponta sai. Ex.: João e Maria pegam Caio. Logo, João se solta e Maria e Caio pegam Lucas. Aí, Maria se solta e Caio e Lucas pegam outro e assim por diante. Só duplas!

 12) CHICOTINHO QUEIMADO

Uma criança esconde o chicotinho queimado, que pode ser qualquer objeto fino e comprido, enquanto as demais olham para trás. Depois de esconder, o jogador diz: "Chicotinho queimou". Aí, todos vão procurar o chicotinho. Se tiver mais distante, quem escondeu o chicotinho dirá que ela está fria. Se mais perto, dirá que está quente. Dirá também que está esquentando ou esfriando conforme a que estiver mais próxima se distancia ou se aproxima do chicotinho queimado. "Estar pelando" é estar muito perto do chicotinho. Quem achar o chicotinho queimado sairá correndo batendo com ele nos demais até estes chegarem em uma ronda. Quem achou é quem irá escondê-lo da próxima vez.

13) CHICOTINHO CANTADO

O mesmo objetivo do "Chicotinho Queimado". A única diferença é que, ao invés de falar quente/frio, a pessoa deverá cantar uma música. Se tiver mais distante, quem escondeu o chicotinho cantará baixo. Se mais perto, cantará alto. O volume da voz irá variar conforme a proximidade dos participantes. As demais regras são as mesmas.

 14) PETECA

Determina-se um espaço, dividido ao meio por um traço. Cada jogador se locomove por todo o espaço, até a linha divisória, na tentativa de rebater a peteca para o outro lado. Se ela cair no seu próprio lado, o adversário marca um ponto; se sair do espaço delimitado é considerado "fora" e não há penalidades para nenhum dos dois. Pode-se determinar um número de pontos e quem o atingir será o vencedor, enquanto o perdedor cederá a vez a outro participante. A peteca pode ser qualquer coisa que tenha mais ou menos o mesmo formato e pode ser feita com papel.

15) CARRINHO DE MÃO

Trace duas linhas no chão, uma de largada e outra de chegada. Os participantes dividem-se em pares e se colocam atrás da linha de largada. Todos contam até três e um corredor de cada dupla se abaixa, estica as pernas para trás e apoia as mãos no chão. O outro corredor levanta as pernas do parceiro e as duplas começam a correr, um com os pés e o outro com as mãos. Quem cair volta à posição de largada. Vence quem chegar à linha de chegada primeiro.

 16) AMEBA

Jogo individual parecido com o baleado. Existe uma bola e os jogadores se espalham pela quadra. Quem está com a bola, não pode andar, tendo o objetivo de queimar os outros; ao ser queimada, a pessoa (ameba) deve sentar no lugar, tendo ainda a chance de levantar novamente, tocando alguém que ainda esteja de pé, gritando "Ameba!" (a pessoa que estava de pé senta-se e a que a tocou, levanta-se) ou pegando uma bola que acabe vindo na sua direção.

17) Brincar de casinha

Criança brinca de casinha em qualquer lugar, mas na sala quentinha é melhor ainda. Pegue alguns objetos como: travesseiros, cobertores, pratinhos e copos de plástico, bonecos e livros. Aproveite para entrar, junto com seu filho, no encantado mundo do faz-de-conta. É na brincadeira de casinha que ela treina os papéis na sociedade, usa e abusa da imaginação.

18) Cinema em casa

Escolha um filme predileto de seus filhos. Arrume a sala, espalhando almofadas pelo chão. Deixe o volume da TV mais alto que o normal, para aumentar o clima de cinema e, feche a cortina. Não se esqueça da pipoca, claro!

19) Exposição em casa

Depois do filme, peça para a criançada desenhar a cena ou o personagem predileto. Aproveite um corredor, a garagem ou uma sala sem muitos móveis para montar uma exposição. Cada criança deve dar um título para sua obra de arte. Prenda as pinturas na parede com fita crepe, faça etiquetas com o nome da obra e do artista e grude ao lado de cada uma. Tire muitas fotos.

20) Cuidar da plantinha

Ao cuidar de uma plantinha, seu filho desenvolve a responsabilidade, o respeito à natureza, a atenção e a coordenação motora. Selecione espécies que crescem rápido em um ambiente fechado, como cebola e feijão, para que ele note o que mudou a cada dia - as transformações podem ser anotadas ou desenhadas num diário. Institua uma rotina de cuidados, com hora certa para regar e colocar o vasinho ao sol.

21) Acampamento em casa

Coloque um lençol sobre a mesa de jantar e a transforme numa cabaninha, com direito a saco de dormir ou colchonete, lanterna e lanche, onde seu filho pode passar uma noite diferente - em segurança. Vale contar histórias, brincar com as sombras na parede e ficar acordado até mais tarde que a hora de costume.

 22) Noite do pijama

Promover uma noite do pijama com os colegas de escola também é uma boa opção. Separe os filmes, cobertores e jogos de tabuleiro. Não se esqueça de preparar um lanche saudável. As crianças vão amar esta ideia.

 

23) Baú de fantasias

Apesar de simples, essa atividade rende horas de diversão para crianças dos 3 aos 10 anos. Separe roupas, chapéus, gravatas, óculos, bijuterias e sapatos num grande cesto e deixe que soltem a imaginação. Os menores curtem a chance de vestir as peças sem ajuda. Os maiores adoram inventar personagens e dramatizar suas histórias.

 24) Corrente de histórias

Essa atividade estimula a memória e a criatividade, desinibe e, o que é melhor, pode acontecer em qualquer lugar. Comece com "era uma vez" e lance uma bola (ou algum outro objeto pequeno) para que as crianças continuem a história. Cada uma conta um pedaço e passa adiante o que está segurando nas mãos. Se tiver chance, ponha tudo no papel e leia para elas depois. Com certeza renderá boas gargalhadas, já que as tramas costumam ficar sem pé nem cabeça.

 25) Dança das cadeiras

Esta brincadeira é antiga, mas desenvolve a coordenação, o ritmo, a concentração e a agilidade dos pequenos. As crianças correm ao redor das cadeiras e, quando a música termina, tentam sentar. Como sempre falta um lugar, um participante cai fora a cada rodada. Mas você não precisa desmontar a sala ou levar a mobília para o playground. Recorte círculos ou quadrados de cartolina colorida e fixe as figuras no chão com fita crepe.

26) Eu sou assim

Deite seu filho sobre uma grande folha de papel e risque o contorno do corpo dele. Depois peça que complete a figura - dos 3 aos 6 anos, é um ótimo exercício de reconhecimento do esquema corporal. Dica: deixe um espelho por perto para consultas eventuais. Se a brincadeira for em grupo, misture os desenhos no final e desafie as crianças a identificar quem é quem.

27)Mosaico de papel
Quem não gosta de picar papel? Com uma tesoura ou as mãos, reduza revistas velhas a quadradinhos de tamanho regular - crianças mais velhas podem se encarregar da tarefa. Ponha o material em potes, forneça folhas de papel e cola branca (fica mais fácil usar com pincel) e deixe que soltem a imaginação formando e preenchendo figuras.


28)Massinha para os miúdos
Modelar exercita a musculatura das mãos e a coordenação motora fina. Quer uma receita muito fácil e que não representa risco para os pequenos, que põem tudo na boca? Tome nota: numa tigela, junte 1 xícara de sal refinado com a mesma medida de farinha de trigo. Acrescente água aos poucos e vá amassando até que a mistura fique homogênea, sem grudar nas mãos - você pode tingi-la com suco artificial em pó. Dura três dias, se guardada na geladeira em saco plástico.


29) Experiências na cozinha
Para quem tem filhos pequenos, uma boa ideia é escolher uma receita gostosa e fácil de preparar. Ignore a bagunça, deixe seu filho fazer descobertas e aproveite a diversão do momento para cozinhar a muitas mãos. Dica: prepare 
bolinho de chuva. Peça para as crianças ajudarem no preparo da massa e você cuida da fritura - sem deixar que se aproximem do fogão, é claro! Você também pode preparar um delicioso chocolate quente. Deu água na boca?


30)Hora da leitura
Se ler é bom e aprender a ler com prazer é fundamental, encontrar maneiras de se aconchegar para esses momentos é uma delícia! Vocês fazem a escolha: na rede, num monte de almofadas no chão, na cama embaixo do edredon...


31) Stop
Você vai precisar de uma folha de papel e um lápis e, no mínimo, dois jogadores. A brincadeira é simples: uma vez escolhida a letra, os jogadores preenchem os espaços de cada tema pré-estipulado (animal, carro, país...), com nomes começados pela letra selecionada.

32)TRILHA DO MACACO

É uma corrida onde correm um representante de cada equipe. É desenhado no chão duas amarelinhas gigantescas. O objetivo é atravessar essa amarelinha (como na brincadeira, não podendo pisar na linha) e chegar até o fim. Se pisar na linha, volta ao início. Quem sair da amarelinha e cruzar a linha de chegada primeiro vence.

33)TÚNEL CIRCULAR

Dois círculos, um interno e outro externo. Um coloca-se de frente para o outro, de mãos dadas, formando um túnel circular. Alguém correrá por dentro do túnel; ao parar no meio de uma das duplas, ficará no círculo de dentro. Neste momento, a dupla deverá se desfazer, e seus componentes deverão correr por fora do círculo da seguinte forma: os dois correrão, em direções opostas, pela sua direita, por fora do eirado. Quem chegar primeiro ao seu local de origem dará as mãos ao que está parado, esperando. E quem chegar depois irá correr por dentro do túnel, procurando uma nova dupla.

34) LEVA E TRÁS

Jogam duas equipes. Cada equipe ficará dentro de um campo circular e terá um líder inicial. Cada líder inicial deverá ficar sozinho em um grande campo distanciado dos outros campos por um espaço. No "Já" do mestre, os líderes iniciais sairão do seu campo e deverão correr, em direção ao campo da sua equipe, da onde irá tirar uma pessoa e, segurando ela pelas mãos, a levará para o seu campo. Essa pessoa, por sua vez, deverá fazer o mesmo. Voltar ao campo da equipe e buscar mais uma, que fará a mesma coisa. A equipe que se completar primeiro, vence.


35)CENTOPEIA


Jogam duas equipes. Em cada equipe, o primeiro jogador deverá colocar o braço esquerdo por baixo de suas pernas, que estarão afastadas; o segundo, que está atrás, deverá segurar a mão do primeiro com a sua mão direita e colocar o braço esquerdo por baixo de suas pernas, que estarão afastadas; o terceiro, que está atrás, deverá segurar a mão do segundo com sua mão direita e colocar o braço esquerdo por baixo de suas pernas, que estarão afastadas, e assim sucessivamente, até chegar ao último da coluna, formando uma centopeia. Ao sinal do mestre, estas centopeias terão que correr até uma árvore, dar a volta por ela, e retornar ao lugar de origem. Se alguém romper, é só consertar, não há penalizações. Ganha a centopeia que chegar primeiro ao lugar da onde saiu.


36)SACI


Jogam duas equipes. Os participantes de cada equipe deverão estar na posição de um saci somente com um dos pés de apoio, no chão; a outra perna deverá estar flexionada para trás. O segundo jogador segurará a perna do primeiro; o terceiro, a perna do segundo e assim sucessivamente, todos colocando a mão no ombro do colega da frente. O último aluno da coluna também flexionará a perna. Ao sinal do mestre, estes sacis terão que correr até uma árvore, dar a volta por ela, e retornar ao lugar de origem. Se alguém romper, é só consertar, não há penalizações. Ganha o grupo de sacis que chegar primeiro ao lugar da onde saiu.

 

37) ESCONDE-ESCONDE

Uma pessoa conta enquanto os outros se escondem. No fim da contagem, deve-se procurar quem está escondido. Se achar, corre até o local escolhido pra ser o batedouro e diz "1,2,3 fulano em tal lugar". Para se salvar, diz "1,2,3 salve eu". Quem ficar por último pode dizer "1,2,3 salve todos". Aí, a mesma pessoa que contou volta a contar. Caso contrário, quem foi achado primeiro é o próximo a contar e procurar.

 38) DESAFIOS

Um mestre irá propor desafios aos súditos. Quem realizar primeiro, é o novo mestre e a brincadeira prossegue, sempre iniciando com “eu desafio vocês a...”

 39) 7 CACOS

Dois times, cada um no seu campo. Os campos são separados por 7 cacos. Uma pessoa de cada equipe tenta jogar a bola e derrubar os cacos. A equipe que derrubar os cacos deve erguê-los novamente, mas se protegendo da outra, que agora tem autonomia para balear. Quem for baleado não pode ajudar a equipe nos cacos. Se a equipe conseguir recolocar os cacos antes de todos serem baleados, ela ganha. Mas se todos forem baleados e os cacos continuarem no chão, a outra equipe ganha.

 40) FUTCOR

Tipo baleado. O jogador diz uma cor e os outros devem correr atrás de algo que tenha essa cor. Quem tocar na cor, não pode mais ser baleado. Porém, quem não tocar em algo que contenha a cor dita a tempo, deverá ser baleado. O primeiro a ser baleado é o próximo a reiniciar o jogo.

 41) DANÇA DAS CADEIRAS

Faz-se uma roda de cadeiras e outra de pessoas. Sendo que o número de cadeiras deve ser sempre um a menos. Toca-se uma música animada. Quando a música parar, todos devem sentar em alguma cadeira. Quem não conseguir sentar, é eliminado e tira-se mais uma cadeira. Ganha quem sentar na última cadeira.

 42) JOGAR ÁGUA


Um pega-pega com água. Quem for molhado, molha e assim por diante.

43) CARIMBO

Um pega-pega com lama. Quem for carimbado, pega lama e carimba um outro, que deverá fazer o mesmo.

44) VOLEIXIGA

Forma-se uma roda pessoas, que jogam uma bexiga cheia d'água entre elas. O objetivo é não deixar estourar. Quem deixar estourar, é eliminado da brincadeira até sobrar o campeão.

45) ARRANCA-RABO

O grupo é dividido em dois, os integrantes de um dos times penduram um pedaço de fita na parte de trás da calça ou bermuda, eles serão fugitivos. Ao sinal do mestre, os fugitivos correm tentando impedir que as crianças do time adversário peguem suas fitas, quando todos os rabos forem arrancados, as equipes trocam os papéis, quem era pegador vira fugitivo.

46) FURACÃO

Os participantes seguram uns nas mãos dos outros e formam uma corrente aberta, mas o mestre deve ficar na ponta. Então, o mestre começa a correr e a fazer voltas e curvas. Os últimos da corrente deverão cair no chão, o que provocará riso geral.