sexta-feira, 6 de março de 2020

CRÔNICA: MINHA MÃE CRIANÇA - ANA MARIA MACHADO - COM GABARITO

CRÔNICA: MINHA MÃE CRIANÇA
                                
                        Ana Maria Machado

       Cheguei da escola e vi a porta do quarto aberta, a porta do armário aberta, a gaveta aberta, e minha mãe sentada no chão, descalça, toda despenteada, com uma caixa fechada na mão. Dei um beijo nela e olhei para a caixa. Era a coisa mais linda do mundo, toda de madeira, mas madeira de cores diferentes, umas mais claras, outras mais escuras, formando um desenho, uma paisagem, onde tinha um morro, uma casinha, um pinheiro, umas nuvens no céu. Aí minha mãe abriu a caixa e tirou de dentro, bem lá do fundo, um envelope de papel pardo, velho e meio amassado.
       - Que é que tem aí dentro, mãe?
       - Nem lembro mais, minha filha. Vamos ver.
       - Deve ser muita coisa, que o envelope está bem gordinho.
       E era mesmo. Um monte de retratos. Tinha um com umas pessoas sérias numa praça. Tinha outro com uma família toda, cheia de crianças e até um cachorro, bem debaixo da estátua do Cristo Redentor. Tinha mais um, de uma menina com dois laçarotes de fita na cabeça, no meio de uma planta esquisita, uma espécie de moita em forma de camelo, imagine só. Fiquei espantada:
       - Como é que pode, mãe, planta que parece bicho?
       - É que eles cortavam a moita assim, era moda, umas redondinhas, outras em feitio de poltrona, outras com formato de bicho. Era na Praça Paris, um lugar com laguinho e repuxo, chafariz que acendia colorido de noite. Parecia um balão d’água bem aceso no chão.
        - Como é que você sabe disso tudo?
        - Eu lembro, minha filha. Essa menina aí sou eu.
        - Não é possível. Você está brincando...
        Eu olhava para minha mãe e para o retrato da menina, achava meio gozado aquilo, minha mãe criança, brincando no galho de um camelo, pensando em balão d’água. E era meio esquisito, ela grande ali na minha frente, sentada no chão, explicando coisas, toda animada:
         - A gente ia de bonde, era ótimo, fresquinho, todo aberto.  Às vezes tinha reboque. Quando a gente pagava a passagem, o motorneiro puxava uma cordinha e tocava uma campainha, aí mudava um número numa espécie de relógio que ficava lá no alto e marcava quantas pessoas viajavam no bonde.
          Eu ficava imaginando como seria aquilo, sabia que bonde era uma espécie de trem de cidade, já tinha visto em filme na televisão, queria saber mais:
           - E quando o motorneiro puxava a cordinha, não tinha que largar o motor? Não era perigoso?
           Mamãe achou graça:
           - Não, que ideia! Bonde era a coisa menos perigosa do mundo. E o motorneiro não tinha nada a ver com o motor, ele só cobrava, o nome é que parece...Quem dirigia era o condutor...
(Bisa Bia, Bisa Bel. Rio de Janeiro, Salamandra, 1984. p.8-9)
  Fonte: Português – Linguagem & Participação, 5ª Série- MESQUITA, Roberto Melo/Martos, Cloder Rivas – Ed. Saraiva, 1999, p.126-128.
ESTUDO DO TEXTO

1)   O narrador de uma história pode conta-la em terceira pessoa (visão mais objetiva) ou em primeira pessoa (visão mais pessoal, mais emotiva). De que ponto de vista foi contada a história que você leu?
A história foi contada em primeira pessoa, do ponto de vista da garotinha.

2)   Observando o comportamento da narradora ao entrar em casa, que características pessoais você percebe nela?
A menina é observadora, carinhosa e sensível. (Percebe a situação, beija a mãe, sente a beleza da caixa, quer compartilhar o momento com a mãe.)

3)   De que época são as fotos vistas pela narradora?
São da época em que a mãe da narradora era criança.

4)   Por que é difícil para a menina aceitar que sua mãe também fora uma criança?
Porque ela só conhecera a mãe adulta.

5)   O que leva a menina a pensar que o bonde era perigoso?
Ela achava que, para puxar a cordinha que acionava o relógio marcador de passageiros, o motorneiro largava o “motor” do bonde.

6)   Por que a mãe achou graça na ideia da filha?
Porque a filha associou motor com motorneiro, mas quem dirigia o bonde, na verdade, era o condutor.

7)   A mãe da menina não se lembrava do que havia colocado na caixa de madeira, mas se lembrava perfeitamente da Praça Paris, em sua infância. Como você explica isso?
Algumas lembranças de infância são tão marcantes que permanecem pelo resto de nossas vidas.

8)   Coloque as frases em ordem de acordo com o texto.
·        Cheguei em casa.  (  1   )
·        Abrimos uma caixa com fotos. (  3  )
·        Minha mãe mostrou fotos de quando era menina.  (  4   )
·        Minha mãe contou passeios do passado. ( 5   )
·        Vi minha mãe no quarto. (  2  )


domingo, 1 de março de 2020

MÚSICA(ATIVIDADES): PIVETE - CHICO BUARQUE - COM GABARITO

Música(Atividades): Pivete

                  Chico Buarque

No sinal fechado
Ele vende chiclete
Capricha na flanela
E se chama Pelé
Pinta na janela
Batalha algum trocado
Aponta um canivete
E até
Dobra a Carioca, olerê
Desce a Frei Caneca, olará
Se manda pra Tijuca
Sobe o Borel
Meio se maloca
Agita numa boca
Descola uma mutuca
E um papel
Sonha aquela mina, olerê
Prancha, parafina, olará
Dorme gente fina
Acorda pinel

Zanza na sarjeta
Fatura uma besteira
E tem as pernas tortas
E se chama Mané
Arromba uma porta
Faz ligação direta
Engata uma primeira
E até
Dobra a Carioca, olerê
Desce a Frei Caneca, olará
Se manda pra Tijuca
Na contramão
Dança pára-lama
Já era pára-choque
Agora ele se chama
Emersão
Sobe no passeio, olerê
Pega no Recreio, olará
Não se liga em freio
Nem direção

No sinal fechado
Ele transa chiclete
E se chama pivete
E pinta na janela
Capricha na flanela
Descola uma bereta
Batalha na sarjeta
E tem as pernas tortas...
                           Composição: Chico Buarque / Francis Hime. São Paulo, Philips, 1978.
Fonte: Português – Linguagem & Participação, 5ª Série- MESQUITA, Roberto Melo/Martos, Cloder Rivas – Ed. Saraiva, 1999, p.86-7.
Entendendo a canção:

01 – Qual é o gênero deste texto? Justifique sua resposta.
      A letra da canção é uma poesia. Porque está escrito em versos.

02 – O autor da letra desta canção é o personagem? Justifique sua resposta.
      Não. Ele é um eu lírico falando sobre a vida do pivete.

03 – Qual é o assunto principal do texto?
      O tema é meninos de rua.

04 – De acordo com o texto, qual os versos que revelam um bom guri?
      “Ele vende chiclete / Capricha na flanela / (...) Sonha aquela mina / (...) Batalha na sarjeta”.

05 – A letra da canção Pivete é construída a partir da vida diária de garotos de rua.
a)   Faça um levantamento dos verbos da canção, montando, como você já estudou, uma rede de significados.
Os verbos são vende, capricha, se chama, pinta, batalha, aponta, dobra, desce.

b)   O que ficamos sabendo a respeito da vida do pivete com esse levantamento?
Sua vida é agitada. O uso de gírias reflete o meio em que o menino vive, cheio de malandros e espertezas.


REPORTAGEM: JOVEM LUTA DESDE OS 10 ANOS PARA SALVAR RIO - JAIR ACEITUNO - COM GABARITO


Reportagem: Jovem luta desde os 10 anos para salvar rio
                 
  Campanha levou rapaz de 18 anos e seu grupo a criar viveiro com plantas da região do Batalha

                       Jair Aceituno – Especial para o Estado

        Bauru – Aos 10 anos de idade, Rodrigo Antônio Agostinho fez um trabalho escolar sobre o rio Batalha, afluente do Tietê que banha 12 municípios da região central do Estado e fornece mais da metade da água usada no abastecimento de Bauru. Ali começaria sua luta ecológica: ao verificar a realidade do rio, passou a se preocupar com as questões ambientais.
        Com 14 anos foi à Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, a ECO-92, no Rio. Voltando a Bauru, dedicou-se ao trabalho de salvar o rio. Com os amigos, produziu e plantou nas margens do Batalha 6 mil mudas de árvores nativas, denunciou empresas que desrespeitavam o meio ambiente e hoje prepara uma série de ações locais e regionais.
        Rodrigo e os amigos fizeram diversas expedições pelos 220 quilômetros do rio Batalha e encontraram os primeiros 30 quilômetros totalmente devastados, mas também recolheram sementes de 50 espécies de plantas nativas do vale, um misto de cerrado e Mata Atlântica, e criaram um viveiro em terreno emprestado por um dos donos da área.
        Assim que o prefeito Tidei de Lima (PMDB) assumiu o cargo, o trabalho e o “diagnóstico” do rio lhe foram apresentados. Rodrigo, então, foi convidado a colaborar com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Dessa parceria surgiram outros trabalhos e diferentes entidades foram reunidas num fórum permanente de preservação do Batalha.
        O viveiro de Rodrigo foi transferido para o Jardim Botânico e hoje conta com 150 espécies nativas do Batalha: “O trabalho pelo rio é importante e, se não tiver continuidade, em breve Bauru não poderá mais contar com a água do Batalha”.
        Rodrigo e seu grupo, integrado por professores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e representantes de diversos setores, colaboram com o Greenpeace nos últimos anos, identificando empresas locais de acumuladores automotivos que adquiriam lixo tóxico do Exterior e lançavam o material não-reciclável em áreas da periferia. Com kits do programa Observando o Tietê, o grupo também esteve em Barra Bonita, onde descobriu que os peixes estavam morrendo em consequência de despejos da Usina Dabarra.
        Filho de uma advogada e de um comerciante, Rodrigo é o primeiro ecologista da família. Hoje com 18 anos, acaba de entrar para o curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo e diz que escolheu essa área porque é por meio das leis que se promove eficazmente a defesa ambiental.
        Para ter força legal, com seu grupo ele fundou no ano passado o Instituto Ambiental Vidágua, uma organização não-governamental (ONG), que começou com 10 e hoje já possui mais de 50 participantes.
                                          O Estado de São Paulo, 14 abr. 1996.
                                            Fonte: Português – Linguagem & Participação, 5ª Série- MESQUITA, Roberto Melo/Martos, Cloder Rivas – Ed. Saraiva, 1999, p.95-7.
Entendendo a Reportagem:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:
·  Ecológica – Relativo a ecologia, parte da biologia que estuda as relações entre os seres vivos e o meio ambiente em que vivem.

·        Ambientais – Do ambiente em que vivemos.

·        Expedição – Viagem com um objetivo.

·        Diagnóstico – Conjunto de dados em que se baseia a determinação de um programa ou de uma doença por sintomas ou exames diversos.

·        Fórum – Lugar de debate.

·  Acumuladores automotivos – Baterias, aparelhos que guardam energia elétrica, feitos de chumbo.

·        Não-reciclável – Que não pode ser reaproveitado.

·        Eficazmente – Que produz bons resultados; de modo eficaz.

02 – Por que Rodrigo se tornou uma pessoa importante e mereceu uma reportagem no jornal?
      Porque ele desenvolveu diversos trabalhos para combater a poluição do rio Batalha.  

03 – Qual é a importância do rio Batalha para a comunidade de Bauru?
      O rio Batalha fornece mais da metade da água consumida no município de Bauru.

04 – O que levou Rodrigo a se interessar pelo rio? Que idade tinha?
      Um trabalho escolar. Ele tinha dez anos.

05 – Quais foram os primeiros “passos” de Rodrigo nessa luta?
      O cultivo de 6 mil mudas de árvores nativas e a denúncia de que empresas desrespeitavam o meio ambiente.

06 – Como é a vegetação do vale do rio Batalha?
      A vegetação do vale do rio Batalha é um misto de cerrado e Mata Atlântica.

07 – Quais fôramos resultados práticos do trabalho de Rodrigo?
      A criação de um viveiro de plantas, além de chamar a atenção da comunidade para os problemas da região.

08 – Por que Rodrigo escolheu a carreira de advogado?
      Ele acredita que por meio de leis pode-se promover eficazmente a defesa ambiental.

09 – Na sua opinião, pessoas como Rodrigo existem de verdade? Você conhece alguém que tenha atitudes parecidas com as dele?
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Sim, e a maior prova disso é a matéria publicada no jornal.

10 – Em sua cidade, quais são as fontes de poluição existentes?
      Resposta pessoal do aluno.

TEXTO: SURPRESA NO AR - LUIZ GALDINO - COM GABARITO

Texto: Surpresa no ar
        
                             Luiz Galdino

     A mulher batia de tal forma o ferro contra a peça de roupa, que o filho não conseguia se concentrar na lição de casa. Geninho afastou a vista do caderno e ficou observando: os lábios comprimidos, a boca riscada de pequenas rugas verticais não deixavam dúvida: a mãe estava prestes a estourar:
    - Já terminou a lição? – perguntou ela, pressentindo o olhar do filho.
        - Não... Ainda não.
        - Que está esperando?
        O garoto ajustou a caneta entre os dedos e voltou a examinar as questões. Entretanto, por mais que se esforçasse, a página do caderno permanecia em branco. Não conseguiria preenche-la sem ajuda.
        O problema da mãe era outro.
        - Parece castigo! – reclamou ela, cheirando uma camisa. – Quanto mais lavo, mais cheira!
        No seu canto, Geninho adivinhava que logo sobraria para o pai. E não demorou a ouvir a confirmação:
        - Eu juro que não entendo! O Eugênio trabalha feito um cavalo e não consegue tirar a gente desse buraco!
        - Ele disse que a situação está difícil... – defendeu o garoto.
        - É... Seu pai fala... E enquanto ele fala, os vizinhos progridem! – retrucou ela, batendo na calça.
        - Ele não se anima porque sabe que a senhora não gosta daqui.
       - Não gosto mesmo! Tão perto de São Paulo, de São Bernardo, e a gente tinha que vir parar num buraco desses, onde o sol aparece uma vez por semana?!
        Na cabeça da mãe, o pai se transformava em culpado até pelos dias de inverno. E se no verão os dias fossem muito quentes, ela o culparia também.
        - O Eugênio não tem ambição. E quem não tem ambição não consegue nada! Como não ouvisse resposta, prosseguiu:
       - Vá lá fora e veja. Quero cair durinha se ele não estiver com o cigarrinho entre os dedos e a cabeça na lua!
        Geninho riu e aproveitou a sugestão para abandonar a tarefa. A caminho da porta pensou no quanto os dois se conheciam. E concordava com a imagem. O pai estaria sentado na banqueta de tronco, com o cigarro entre os dedos, o olhar perdido na direção da mata serrana ou tentando descobrir uma estrela entre a névoa úmida.
         Desta vez, porém, a vida pregou-lhe uma peça. Assim que botou os pés fora de casa, percebeu o engano. A surpresa não poderia ser maior.
         Parado no meio do quintal, o pai olhava para o alto. Entretanto não era uma estrela que ele observava, nem a lua. Sobre sua cabeça, a uma altura pouco superior à do telhado, oscilava levemente o estranho objeto luminoso.
         - Pai, o que é isso? – interrogou Geninho, admirado, agarrando-o pela cintura.
         - Quieto filho... Fique quieto...
         Colado ao corpo do pai, Geninho levantou a vista até o ponto onde o objeto flutuava. O coração batia como um tambor e o corpo tremia de cima a baixo. A curiosidade, porém, venceu. Jamais havia visto algo semelhante. A parte inferior do objeto tinha a forma de uma bacia reluzente; e, em volta, luzes coloridas vermelhas, alaranjadas e amarelas, piscavam sem parar.
          - Pai, isso aí... Isso aí parece...
          - Não diga nada, Geninho.
          Ouviram, então, um zunido surdo, pouco mais que a vibração de um elástico distendido ou um zunzum de colmeia. Ao mesmo tempo as luzes coloridas começavam a piscar mais rápido, transformando-se num facho muito claro e brilhante.
           O objeto subiu verticalmente uns poucos metros, sem qualquer ruído que indicasse deslocamento. Em seguida, vibrou, como se fosse arrebentar em mil estilhaços, e desapareceu numa velocidade louca, raspando as árvores da Serra do Mar.
(A vida secreta de Jonas. São Paulo, Ática, 1989. p.9-10)
Fonte: Português – Linguagem & Participação, 5ª Série- MESQUITA, Roberto Melo/Martos, Cloder Rivas – Ed. Saraiva, 1999, p.49-51.
VOCABULÁRIO
comprimidoapertado                                   oscilarbalançar
vertical         - em linha reta                             reluzenteque brilha
pressentir    - adivinhar                                 distendido esticado
progredir      - avançar                                   
facho  - raios de luz emitidos por uma lanterna
retrucar responder
serrana da serra
estilhaço pequeno pedaço de objeto despedaçado

ESTUDO DO TEXTO

1)   Identifique os cenários em que transcorrem os fatos.
a)   No início do texto onde estão as personagens?
O menino e a mãe estão dentro de casa. O pai está lá fora, no quintal.

b)   Há uma fala da mãe que nos permite perceber em que estado do país eles vivem. Localize esse trecho.
“Tão perto de São Paulo, de São Bernardo, e a gente tinha que vir parar num buraco desses...”

2)   Considerando os diferentes lugares onde estão o pai e a mãe de Geninho, bem como as declarações da mãe, o que se pode concluir sobre o relacionamento do casal?
O afastamento do pai e da mãe, aliado às queixas reveladas por ela, levam-nos a concluir que o relacionamento do casal não era bom.

3)   Vamos analisar um pouco mais as personagens de Surpresa no ar:
a)   Que características você percebeu no texto sobre a personalidade do pai de Geninho? Justifique sua resposta com elementos do texto.
Segundo a mãe, ele era um homem sem ambição, que tinha a “cabeça na lua”. De acordo com o narrador, o pai de Geninho era um sonhador.

b)   Que características da mãe de Geninho são reveladas nas seguintes falas:
·        “É... Seu pai fala... E enquanto ele fala, os vizinhos progridem!”
A mãe é revoltada e sente inveja das condições dos vizinhos.

·        “Já terminou a lição? – perguntou ela, pressentindo o olhar do filho.”
Naquele momento ela não estava preocupada com o filho, e sim com a própria mágoa.

·        Como você acha que Geninho se sentia em relação aos pais? Justifique sua resposta com trechos do texto.
Resposta pessoal.

4)   Na sua opinião, a mãe está certa em atribuir a culpa da situação da família ao pai? Faça um comentário a respeito.
Resposta pessoal.

    5)O texto apresenta dois momentos distintos, o que nos permite dividi-lo em duas partes. Identifique-as.
A primeira parte fala do conflito da mãe em relação ao pai, das dificuldades do dia-a-dia. A segunda parte apresenta um fato extraordinário surge um óvni no céu.

     6)Você  vê alguma relação entre a visão do estranho objeto luminoso e a personalidade de quem o viu?
Um sonhador consegue acreditar mais rapidamente num objeto estranho.

7)Qual é a sua opinião sobre a existência de vida em outros planetas? Faça um comentário a respeito.
Resposta pessoal.

FILME(ATIVIDADES): KIRIKOU E A FEITICEIRA - MICHEL OCELOT - COM QUESTÕES GABARITADAS

Filme(ATIVIDADES): KIRIKOU E A FEITICEIRA

Data de lançamento: 1999 (1h 10min)
Direção: Michel Ocelot
Elenco: atores desconhecidos
Gênero: Animação
Nacionalidade: França

SINOPSE E DETALHES

        Na África Ocidental nasce um menino minúsculo, cujo tamanho não alcança nem o joelho de um adulto, que tem um destino: enfrentar a poderosa e malvada feiticeira Karabá, que secou a fonte d'água da aldeia de Kirikou, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Para isso, Kirikou enfrenta muitos perigos e se aventura por lugares onde somente pessoas pequeninas poderiam entrar.

Entendendo o filme:

01 – Kirikou a todo momento quer saber:
a)   Como destruir Karabá.
b)   Porque Karabá é malvada.
c)   Onde está o ouro que Karabá tomou da aldeia.

02 – Por que Karabá não quer que ninguém vá ao sábio da montanha?
a)   Porque ele é mais poderoso que ela.
b)   Porque ele ilude as pessoas.
c)   Porque ele diz a verdade.

03 – O grande cupinzeiro é a porta de entrada da montanha proibida, para quem ele se abre?
a)   Para quem for digno.
b)   Quem disser as palavras mágicas.
c)   Somente para Karabá.

04 – O sábio diz que Kirikou só pode enfrentar Karabá:
a)   Com um talismã.
b)   Quando crescer.
c)   Com inteligência.

05 – O velho contador de histórias da Aldeia é:
a)   Medroso.
b)   Sábio.
c)   Corajoso.

06 – O sábio diz a Kirikou que Karabá é malvada:
a)   Porque só pensa em ouro.
b)   Porque está sofrendo.
c)   Pelo prazer da maldade.

07 – Quantas vezes Kirikou salvou as crianças?
a)   3.
b)   2.
c)   1.
08 – Kirikou vai até a montanha proibida com a ajuda:
a)   Do tio.
b)   Das crianças.
c)   Da mãe.

09 – Os valores: Amor, Verdade, Generosidade, Tolerância, Paciência e Determinação. Em que situações aparecem no filme?
·        Amor: No final do filme quando o feitiço é desfeito, todos os homens voltam para suas famílias.

·        Verdade: O sábio diz a Kirikou a verdade sobre a feiticeira.

·        Generosidade: Quando Kirikou tira o espinho das costas da feiticeira.

·        Tolerância: Quando Kirikou salvou as crianças duas vezes, mesmo sem elas acreditarem nele.

·        Paciência: Kirikou teve muita paciência para chegar até a montanha.

·        Determinação: No momento em que ele entrou no cano para devolver a água ao seu povoado e quando decidiu ir a montanha falar com o sábio (seu avô).