sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

FILME(ATIVIDADES): O LABIRINTO DE FAUNO - GUILLERMO DEL TORO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Filme(Atividades): O Labirinto de Fauno

Em 1944, na Espanha, a jovem Ofélia e sua mãe doente chegam ao posto do novo marido de sua mãe, um sádico oficial do exército que está tentando reprimir uma guerrilheira. Enquanto explorava um labirinto antigo, Ofélia encontra o Pan fauno, que diz que a menina é uma lendária princesa perdida e que ela precisa completar três tarefas perigosas a fim de se tornar imortal.

Data de lançamento1 de dezembro de 2006 (Brasil)

Questões

1)   Escreva 04 adjetivos para caracterizar os seguintes personagens:
Capitão Vidal: mal, impiedoso, orgulhoso, opressivo, machista.
Ofélia: doce, sonhadora, bela, meiga.

2)   No primeiro encontro com o Fauno, o que ele entregou para Ofélia?
Entrega um livro onde as tarefas que Ofélia deverá cumprir serão reveladas.

3)   Qual é seu personagem favorito no filme? Por quê?
Resposta pessoal.

4)   Qual é a prova em que Ofélia, a menina, é a princesa Moanna?
Na última prova, onde ela se transforma na princesa.

5)   Por que Ofélia tem que passar por as três provas de que fala o Fauno?
Para demonstrar que realmente é a princesa de um reino alternativo onde não existe a mentira e nem a dor.

6)   Por que a menina tem que pegar a chave do sapo? Como ela fez?
Para usar na próxima prova. Dando três pedras para o sapo.

7)   Para que serve o livro que o Fauno dá a Ofélia?
Para revelar as tarefas que ela tem que fazer.

8)   O que é mandrágora? Qual é sua função no filme?
Raiz tuberosa, provoca o imaginário por ser semelhante ao ser humano. Era salvar a mãe de Ofélia.

9)   Como o sapo causa sua própria morte?
Engolindo três pedras que a menina lhe oferece junto com alguns bichos do qual ele se alimenta.

10)              Descrever a segunda prova.
Desta vez deve desenhar uma porta com giz para entrar em um corredor onde no final tem uma mesa cheia de comida, da qual não poderá comer, e tem um ser sentado na ponta da mesa.

11)              E a terceira prova, o que ordena o Fauno?
Que ela te entregue o bebê para derramar sangue inocente com o propósito de abrir o portal para o mundo imaginário(fantástico).

12)              Cite as três provas.
1 – Recuperar a chave,
2 – Recuperar uma adaga,
3 – Trazer o bebe até o labirinto.

13)              Que guerra faz referência o filme e quando ocorre a ação?
Após a Guerra Civil Espanhola.

14)              O que acontece está na mente de quem?
Ofélia.

15)              Quais dos personagens pertencem ao mundo real e qual ao mundo fantástico?
Mundo real                                      Mundo fantástico
Ofélia                                                  Fauno
Capitão Vidal                              Homem com os olhos na mão
Mercedes                                             Fadas
Carmem                                          Monstros
Dr. Ferreira

16)              Quanto aos personagens:

a)   Lê a lista de adjetivos abaixo e selecione aqueles que melhor descreve as personagens femininas.
astuta   - aventureira – delicada – frágil – forte – maternal
obstinada – rebelde – valente – sonhadora – inocente
- Ofélia  é uma menina:  aventureira – obstinada – sonhadora – inocente
- Carmem é uma mulher: delicada – frágil .
- Mercedes é uma jovem: astuta – forte – maternal – rebelde – valente.

 b) Agora os adjetivos que melhor descrevam os personagens masculinos.
arrogante – rebelde – obediente – cruel – carinhoso – misterioso – machista – leal – autoritário – valente – justo – egoísta.
- O Capitão Vidal é: arrogante , cruel, machista, autoritário, egoísta, obediente, leal.
- O doutor é: justo, carinhoso, valente e rebelde.
- O Fauno é: misterioso e cruel.

17)              Por que Ofélia e sua mãe fazem uma viagem tão longa, desde Madrid para encontrar-se com o Capitão?
Porque sua mãe estava grávida do Capitão e ele exigia que seu filho nascesse perto dele.

18)              Ofélia conhece o Fauno e ele lhe disse que ela era uma princesa, mas que para chegar ao reino da qual pertencia teria que superar três provas. Quais são estas provas?
1 – Recuperar a chave,
2 – Recuperar uma adaga,
3 – Trazer o bebe até o labirinto.

19)              O que Fauno pede para Ofélia fazer para que sua mamãe sare?
Pede a ela que ponha uma mandrágora em uma bacia com leite e que todas as noites teria que colocar duas gotas de sangue e coloca-la embaixo da cama de sua mãe doente.

20)              No final do filme é triste, mas também é esperançoso. Que achou? Que mudaria no final?
Resposta pessoal.

21)              O médico da história ajuda os homens que vivem na montanha. Mas também ajuda a outro personagem. Quem?
Ajuda a Mercedes porque ela pertence ao bando republicando que moram na montanha.

22)              Você gostou do filme? Por quê?
Resposta pessoal.


POESIA: A FLOR DO MARACUJÁ - FAGUNDES VARELLA - COM GABARITO

Poesia: A FLOR DO MARACUJÁ
          
     Fagundes Varella

Pelas rosas, pelos lírios,
Pelas abelhas, sinhá,
Pelas notas mais chorosas
Do canto do sabiá,
Pelo cálice de angústias
Da flor do maracujá!

Pelo jasmim, pelo goivo,
Pelo agreste manacá,
Pelas gotas de sereno
Nas folhas do gravatá,
Pela coroa de espinhos
Da flor do maracujá!

Pelas tranças de mãe-d’água
Que junto da fonte está,
Pelos colibris que brincam
Nas alvas plumas do ubá,
Pelos cravos desenhados
Na flor do maracujá!

Pelas azuis borboletas
Que descem do Panamá,
Pelos tesouros ocultos
Nas minas do Sincorá,
Pelas chagas roxeadas
Da flor do maracujá!

Pelo mar, pelo deserto,
Pelas montanhas, sinhá!
Pelas florestas imensas,
Que falam de Jeová!
Pela lança ensanguentada
Da flor do maracujá!

Por tudo o que o céu revela,
Por tudo o que a terra dá
Eu te juro que minh’alma
De tua alma escrava está!…
Guarda contigo este emblema
Da flor do maracujá!

Não se enojem teus ouvidos
De tantas rimas em – á -
Mas ouve meus juramentos,
Meus cantos, ouve, sinhá!
Te peço pelos mistérios
Da flor do maracujá!
                                      Fagundes Varela. Clássicos da poesia brasileira. São Paulo: O Estado de São Paulo, Klick Editora, s.d.
                                                                   Fonte:  Livro –Coleção ALET – Língua Portuguesa – 5ª Série – Editora Positivo,2007 – p. 169-0.
Entendendo a poesia:
01 – O autor utilizou repetidamente, no final dos versos, palavras acentuadas.
a)   Quais são as palavras?
Sinhá; sabiá; maracujá; manacá; gravatá; está; ubá; panamá; Sincorá; dá.

b)   Como são classificadas?
Elas classificam-se em oxítonas.

c)   Qual o efeito do recurso para o leitor?
É o ritmo provocado pela repetição da tonicidade, o que fica mais evidente se a poesia for declamado em vez de lido.

02 – Observe as palavras: Secretaria/secretária; sabia/sabiá; polícia/policia; está/esta; contrária/contraria. Qual a importância de se conhecer a sílaba tônica das palavras?
      A sílaba tônica permite a pronúncia adequada e o significado dentro do contexto em que as palavras estão inseridas.


CONTO: A MOÇA E O PEIXINHO DOURADO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Conto: A moça e o peixinho dourado

        Num reino distante, que ficava à beira-mar, viviam um rei e uma rainha que estavam casados há muito tempo e nunca tiveram filhos. Todos os dias, enquanto passeava nas areias da praia, a rainha suplicava:
        -- Deus desse mar imenso, permita que eu tenha um filho! Conceda-me a honra de ser mãe.
        Um dia, o Deus do Mar ouviu suas preces e lhe concedeu uma filha, que nasceu junto com um lindo peixinho dourado, que ficava perto da menina o tempo todo. Não precisava de água para viver.
        A princesinha recebeu o nome de Ariel e todos chamavam o peixinho de Benvindo. A menina e o peixe cresciam fortes, felizes.
        Numa tarde ensolarada, enquanto a rainha e a princesa passeavam na praia, Benvindo entrou no mar e despediu-se de Ariel:
        -- Vou cumprir o meu destino, no fundo do mar, mas se algum dia você estiver em perigo, é só me chamar que estarei pronto para lhe ajudar.
        Ariel tornou-se uma bela moça. Não havia quem não admirasse a sua beleza e bondade!
        Um dia, num reino vizinho, a rainha adoeceu e antes de morrer, chamou o rei e disse:
        -- Vou partir para sempre, mas preciso que você me faça uma promessa. Olhe este anel feito do mais puro ouro e diamante. Prometa-me que só se casará com uma princesa em cujo dedo ele caberá.
        O rei era um homem velho, feio e ranzinza, mas não faltaria à promessa feita à rainha agonizante. Quando ficou viúvo, começou a procurar uma noiva. Todas as princesas conhecidas experimentaram o anel, mas ele não coube em nenhum dedo. Até que se lembrou que havia uma princesa que morava no reino à beira-mar. Foi visitar Ariel em seu palácio e ficou maravilhado com sua beleza. E para sua surpresa, o anel serviu-lhe direitinho. A princesa não queria casar-se com aquele velho horroroso, mas seus pais não queriam magoar o rei do importante país vizinho. Desesperada, Ariel chorou, chorou, mas não houve jeito; o casamento foi marcado para breve. Então, ela se lembrou do seu peixinho, correu para a praia e chamou:
        -- Benvindo, Benvindo, me salve, me ajude!
        O peixinho apareceu e ela contou o que estava acontecendo.
        -- Não fique triste. Diga-lhe que só se casará com o rei se ele lhe der um vestido azul com todas as estrelas do céu.
        Ariel voltou para o palácio e fez como Benvindo lhe havia dito. O rei ficou triste, preocupado, mas prometeu que lhe daria o vestido. Ariel estava feliz, pois não acreditava que ele pudesse conseguir isso.
        Demorou, demorou, mas um dia, o rei cumpriu o prometido e apareceu com o vestido.
        Ariel, desesperada, correu até a praia, chamou por Benvindo e este prontamente lhe atendeu.
        -- E agora, o que eu faço? Prefiro morrer a casar-se com aquele homem.
        -- Calma. Peça-lhe um vestido verde com todos os peixes do mar.
        O rei se aborreceu, esbravejou, mas aceitou o desafio e atendeu a exigência da noiva. Ariel, desesperada, mais uma vez procurou Benvindo:
        -- Meu querido, serei sacrificada. Não quero me casar com aquele velho!
        -- Calma, boa menina! Diga que só se casará com ele, se tiver um vestido branco com todas as flores da Terra.
        O rei ficou muito aborrecido, irritado, mas cumpriu o desejo da princesa e mandou entregar-lhe um lindo, rico e florido vestido.
        A princesa, sem saber o que fazer, correu à praia, em busca dos conselhos do seu fiel protetor. Ele já a esperava com um barco e disse-lhe:
        -- Pegue os seus pertences e fuja depressa. Esse barco a levará para terras distantes; ninguém a achará. Você se casará com o filho do rei.
        Ariel obedeceu e depois de navegar por algumas horas, chegou a um reino desconhecido. Foi até o palácio e pediu emprego, para que pudesse se manter, pois não trouxera joias ou dinheiro. Deram-lhe um emprego de cozinheira.
        Algum tempo depois, começou a Festa da Felicidade, quando havia festejos em todo o reino e bailes no palácio, durante três dias. Ariel queria ir ao baile, mas era somente uma cozinheira e não fora convidada.
        Ariel viu os ricos súditos se prepararem e caminharem em direção aos salões do palácio. Quando todos se foram, ela vestiu o branco e florido vestido, enfeitou-se e também foi à festa. Todos que a viram se admiraram e se maravilharam com a sua beleza. O príncipe dançou várias músicas com ela e sentia-se perdidamente apaixonado.
        No segundo dia, ela vestiu seu vestido com os peixes do mar e fez a mesma aparição, no meio da festa. O príncipe que a esperava, desde o início, não cabia em si de contentamento. Divertiam-se muito. Todos queriam conhecer a bela moça e ninguém suspeitava que ela era a cozinheira da casa real.
        No terceiro dia, ela se arrumou e usou o vestido com todas as estrelas do céu. O príncipe, no final da noite, deu-lhe uma linda joia de presente. Ariel fugiu e voltou para os seus afazeres.
        Após os dias festivos, o príncipe caiu numa imensa tristeza e nada o animava. Não comia, nem bebia. Emagreceu e adoeceu. Os reis fizeram de tudo, mas o moço não falava qual era o motivo do seu mal. Ariel, que também estava muito apaixonada por ele, fez um bolo muito gostoso, colocou a joia que ganhou no meio de uma fatia. Escolheu o vestido de que mais gostava, com todas as estrelas, e foi levar o bolo ao príncipe. A princípio, ele não queria nem erguer os olhos para ver a guloseima. Mas resolveu experimentar a fatia que a bela moça lhe oferecia.
        Assim que mordeu um pequeno pedaço, sentiu a joia, olhou e gritou:
        -- Estou curado! Achei a mulher que vai me fazer feliz por toda a minha vida!
        Os reis, felizes pelo restabelecimento do filho, perceberam que a cozinheira era uma princesa. E trataram de marcar o casamento.
        Ariel e o príncipe, apaixonados, casaram-se, viveram felizes para sempre, reinando com justiça e generosidade.
Fonte:  Livro –Coleção ALET – Língua Portuguesa – 5ª Série – Editora Positivo,2007 – p. 236-8.

Entendendo o conto:

01 – Qual o problema (conflito) que a personagem enfrenta?
      O principal conflito é não querer casar-se com o homem velho e rabugento e por isso, foge e torna-se a cozinheira do palácio de um reino distante.

02 – Quais os fatos que ajudam a resolver o conflito? Quem ajuda?
      Quem ajuda é o peixinho Benvindo, criando alguns empecilhos: pedir um vestido com todas estrelas do céu, outro com todos os peixes do mar e um terceiro com todas as flores. E ainda arranja um barco para Ariel fugir.

03 – Se fosse um filme, em que parte você acha que a trilha sonora seria uma música de suspense (clímax)?
      O momento de maior suspense é quando o príncipe está doente e encontra a joia dentro do bolo.

04 – Como a história termina (desfecho)?
      Ariel casa-se com o príncipe e juntos governam com justiça.

05 – Este texto assemelha-se a um conto de fadas tradicional. Qual? Faça uma comparação, quanto às personagens, conflito e desfecho.
      Personagens – Ariel tem semelhanças com Cinderela. As duas são simples, pobres, mas acabam se casando com o príncipe. Uma se aproxima por causa do sapato e outra por causa da joia.

      Conflito – Em Cinderela, o conflito é a moça que vai ao baile, ajudada por sua fada-madrinha e o príncipe se apaixona, mas não sabe onde está sua amada. Em “A moça e o peixinho dourado”, Ariel é ajudada por um pequeno peixe, também vai a festas, o príncipe se apaixona por ela, sem saber quem é, nem onde mora.

      Desfecho – Nas duas histórias, há o mesmo desfecho. Os príncipes reconhecem nas moças pobres suas amadas e casam-se com elas.

06 – Qual é a festa popular brasileira que tem uma semelhança com a festa que aparece no conto?
      Pode-se associar a festa citada no texto com o carnaval brasileiro, que é uma grande festa popular.

TEXTO: A EVOLUÇÃO DOS CÃES - DO LOBO AO TOTÓ - REVISTA NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL - COM GABARITO

Texto: A evolução dos cães – Do lobo ao totó
          
Revista National Geographic Brasil

     Há 12 mil anos, numa região que hoje é parte de Israel, um grupo de caçadores depositou um corpo numa sepultura. Tinham nas mãos um filhote de animal. Se era cão ou lobo, não podemos saber, mas esta sepultura é uma das primeiras evidências fósseis da domesticação canina. Os cientistas sabem que o processo ocorria 14 mil anos atrás, mas não há consenso quanto à razão. Para alguns, o homem começou a adotar filhotes de lobo e a seleção natural favoreceu os que eram menos agressivo e mais aptos a implorar comida. Para outros, os cães domesticaram-se sozinhos, vivendo do, lixo deixado pelo homem. Canídeos comedores de matéria morta sobreviveram nesse nicho alimentar e as gerações seguintes acabaram adaptando-se cada vez mais. “A única característica escolhida pela seleção natural foi a capacidade de comer perto do ser humano”, diz o biólogo Raymond Coppinger. No plano molecular não houve mudança: a constituição do DNA do lobo e a do cão são quase idênticas.
        Nenhuma outra espécie apresenta tanta diversidade como o cão. Todas as raças caninas, porém, compartilham certas características provindas de uma origem comum. Quando os canídeos se adaptaram aos assentamentos humanos, desenvolveram um temperamento manso e uma série de qualidades geneticamente vinculadas à capacidade de ser treinado, de abanar a cauda e de ter várias cores de pelo. Seu crânio e seus dentes ficaram menores do que os dos lobos, pois não precisavam mais atacar grandes animais. Ao abdicar da carne para comer lixo humano, seu cérebro ficou menor. O produto final foi um animal que poderíamos reconhecer como vira-lata de hoje. Desde então as primeiras raças surgiram com um mínimo de intervenção humana. As pessoas começaram a escolher e criar os cães para determinadas habilidades, como caçar ou servir de guarda. O ambiente também formou as primeiras raças. Nos climas frios, os cachorros maiores, de pelagem mais densa, eram mais aptos a sobreviver. Ao longo dos séculos o ser humano começou a cruzar animais com características desejáveis, produzindo espécies híbridas. Criou assim uma variação maior de formas do que poderiam aparecer na natureza. (...) A fundação dos clubes de cães no século 19 acelerou a seleção artificial e incentivou a criação de novas raças. A maioria das criadas desde 1900 teve como prioridade a aparência.
              Revista National Geographic Brasil. Janeiro de 2002, São Paulo, Editora Abril.
Fonte:  Livro – Coleção ALET – Língua Portuguesa – 5ª Série – Editora Positivo,2007 – p. 59-60.

Entendendo o texto:

01 – Par que serve este tipo de texto?
      É um texto informativo e serve para levar informações aos leitores.

02 – Para que tipo de leitor ele foi escrito?
      Foi escrito para leitores que se interessam por assuntos científicos.

03 – Escreva o assunto do texto em uma frase.
      O assunto resume-se em: Acredita-se que todas as raças caninas descenderam do lobo.

04 – Apresente um detalhe que você aprendeu lendo este texto.
      Resposta pessoal do aluno.

05 – Por que este texto apresenta parágrafos grandes?
      Trata-se de um texto explicativo. Os parágrafos são dedicados a explicações e argumentações.

06 – Qual o detalhe que explica a seguinte ideia principal: O ambiente também formou as primeiras raças.
      No texto, é citado o fato de que nos lugares de clima frio, há animais de pelos mais densos.

07 – Qual a razão principal dos cães serem domesticados?
      No texto, localiza-se a ideia de que os cães eram e ainda são criados de acordo com as necessidades de seus donos: servir de guarda, caça, etc.

08 – Por que os crânios e os dentes dos antigos lobos ficaram menores?
      Com a domesticação, os cães foram perdendo a necessidade de atacar outros animais; os seres humanos davam-lhe comida para subsistirem e por isso, eles os acompanhavam.

09 – Qual era o objetivo do cruzamento de cães dos clubes de cães do século XIX?
      O objetivo era formar animais mais fortes, resistentes e bonitos, a fim de ganharem as competições.

10 – Qual a sua opinião a respeito da criação de raças mais violentas? Por que você tem esta opinião?
      Resposta pessoal do aluno.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

POEMA: ALÉM DA TERRA, ALÉM DO CÉU - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

Poema: Além da Terra, além do Céu
          Carlos Drummond de Andrade

Além da Terra, além do Céu,
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar.
Até onde alcançam o pensamento e o coração,
vamos!
vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempreamar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver.
                                       ANDRADE, Carlos Drummond de.Amar se aprende amando. Rio de Janeiro:Record, 2009. p.22.
Fonte: Projeto Teláris – Português – 7° ano – Editora Ática – p. 24/25
COMPREENSÃO
1)   Releia:
            Além da Terra, além do Céu,
            no trampolim do sem-fim das estrelas.

Observe as palavras destacadas: elas ajudam a compor uma ideia de lugar. Que ideia de lugar esses versos passam para você?
Resposta pessoal.
Sugestão: Lugar muito, muito distante da Terra.

2)   Releia este verso:
             na magnólia das nebulosas.
Em seguida, observe as duas imagens abaixo:
     


As imagens podem nos ajudar a entender a provável relação que o poeta fez entre as palavras magnólia e nebulosa. Que relação pode ser essa?
Nessas imagens, a relação pode ser feita pela aparência de flor que uma nebulosa pode assumir. Assim, considera-se a imagem de nebulosa como se fosse uma flor (Metáfora).

3)   O que significa conjugar um verbo? No poema, o que pode significar “conjugar” os verbos pluriamar e sempreamar?
Conjugar um verbo é falar ou escrever o verbo flexionando-o em tempo, pessoa e modo.
Quanto aos verbos pluriamar e sempreamar são neologismos. Conjugar aqui pode ter sentido de pôr em prática na vida as ações sugeridas por pluriamar(amar a todos – segundo o contexto) e sempreamar (amar sempre, continuamente) em todos os tempos, modos e pessoas.

4)   Quantas estrofes e versos há no poema de Drummond?
Uma única estrofe com catorze versos.

5)   Um dos recursos empregados nos poemas para criar o efeito de sonoridade é o uso de rimas. Em grande parte dos poemas, as rimas ocorrem no final dos versos. No poema acima, as rimas ocorrem de forma um pouco diferente.
a)   Transcreva abaixo quatro pares de rimas e diga como elas acontecem nesse poema.
Sugestão: Trampolim/sem-fim; rastros/astros; solar/conjugar; sempreamar/pluriamar; ser/viver. Nesse poema as rima ocorrem também no meio dos versos.

b)   Nas palavras rastros e astros, que outro recurso foi empregado além da rima?
Aproximação de palavras semelhantes na escrita: a palavra astro está “dentro” da palavra rastro

TEXTO: NA PRAIA E NO LUAR, TARTARUGA QUER O MAR - ANA MARIA MACHADO - COM GABARITO

Texto: Na praia e no luar, tartaruga quer o mar
          
Ana Maria Machado

        Mas, nesse dia, de longe, ela e Pedro viram um ajuntamento de crianças falando alto e rindo, em volta de alguma coisa no chão. Quando chegaram perto, viram que era uma tartaruga enorme.
        Uma professora explicou:
        -- As crianças encontraram ela encalhada meio das pedras, com um pedaço de rede enrolado.
        -- Está muito machucada. Na certa, ficou presa na rede e se feriu tentando sair – comentou o irmão.
        -- Será que ela vai morrer, Pedro?
        -- Não sei. Vamos ver o que a gente pode fazer.
        -- As crianças tentaram pegar, mas é muito pesada – disse a professora.
        Todos queriam falar ao mesmo tempo. As crianças da creche contavam:
        -- Meu pai já pegou uma maior do que essa.
        -- E o meu já pegou uma porção.
        -- É uma delícia... Mamãe faz sopa, faz pastel, faz moqueca...
        -- Pois a minha mãe não deixa a gente comer, papai vende tudo para os restaurantes.
        Uma das crianças sugeriu:
        -- A gente podia levar e fazer para o almoço...
        -- Ou dar para o meu pai. Ele mata.
        A professora estava indecisa. Não queria inventar uma coisa complicada e trabalhosa. Mas dava pena perder um animal daqueles, com tanta carne... E, depois, tinha o casco. Tinha gente que comprava e pagava bem. Levaram para a cidade, para fazer pentes, caixinhas, enfeites...
        Mas Pedro disse:
        -- Nada disso. Vamos cavar um buraco na areia, ali bem perto da maré, para ficar uma piscininha cheia d’água. Aí a gente leva a tartaruga para lá e vamos ver. Mas ninguém vai matar nada nem deixar morrer.
        Foram todos juntos. Cavaram um buraco grande que foi se enchendo de água. Depois Pedro e a professora carregaram a tartaruga até lá. E começaram a dar banho nela, jogando água, limpando a areia, enquanto conversavam. Uma das crianças disse:
        -- Meu pai também não gosta que mate. Ele disse que a gente deve deixar as tartarugas vivas, que é para elas botarem ovo. Que a gente ganha mais dinheiro vendendo os ovos para os restaurantes do que a carne.
     Na praia no luar, tartaruga quer o mar. Ana Maria Machado.
                         Fonte: Livro – Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa – 5ª Série – Marilda Prates – Ed. Moderna, 2005 – p.160-2.

 Entendendo o texto:

01 – Comente, dizendo o que pensa das frases abaixo:
a)   “-- É uma delícia... Mamãe faz sopa, faz pastel, faz moqueca...”
b)   “-- Pois a minha mãe não deixa a gente comer, papai vende tudo para os restaurantes.”
c)   “-- A gente podia levar e fazer para o almoço...”
d)   “-- Ou dar para o meu pai. Ele mata.”
e)   “E, depois, tinha o casco. Tinha gente que comprava e pagava bem. Levaram para a cidade, para fazer pentes, caixinhas, enfeites...”.
Resposta pessoal do aluno.

02 – Os pais dessas crianças estão protegendo o meio ambiente? Justifique sua resposta.
      Não. Porque todos quiseram levar a tartaruga para obter dinheiro ou transformá-la em alimento.

03 – A professora demonstrou conhecimento em relação ao desaparecimento da espécie? Por quê?
      Não. Porque também pensou em usar a tartaruga para proveito próprio.

04 – Por que Pedro quis cavar um buraco na areia, perto da maré? Isso ajudaria a salvar a tartaruga? Por quê?
      Sim. Porque na água, e com a maré cheia, a tartaruga teria condições de melhorar e voltar ao mar.

05 – Releia e comente o último parágrafo do texto. Matar as tartarugas ou vender seus ovos para os restaurantes não tem o mesmo efeito de destruição? Opine.
      Sim. Os ovos representam novas vidas. Vende-los para restaurantes seria o mesmo que matar as tartarugas.

06 – Você conhece outros animais que estão em extinção? Quais?
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: a ararinha-azul, o urso panda, o bacalhau, etc.

07 – Você sabe se já houve animais que desapareceram naturalmente? Quais?
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: os dinossauros.